Indignado
com a situação dos garimpeiros, Gonçalves sugere que o grupo de
parlamentares analise a situação dos trabalhadores em Serra Pelada.
Segundo ele, se nada for feito, o local servirá de palco para novas
tragédias. “Se não tomarmos uma providência em caráter de urgência, as
mortes que já aconteceram no passado entre garimpeiros numa luta
fratricida vai continuar acontecendo”, cobrou.
O tucano informou
que atualmente caçambas de extração saem das minas de ouro sem nenhuma
fiscalização. De acordo com ele, é necessário verificar a quem pertence o
ouro do solo paraense. “Precisamos dar uma resposta mais rápida, clara e
objetiva de quem realmente é o ouro de Serra Pelada. São de 38 mil
garimpeiros ou de meia dúzia de representantes internacionais?”,
questionou.
O parlamentar também criticou a falta de investimentos em infraestrutura em Altamira, município próximo ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Gonçalves diz que as benfeitorias não passam de uma enganosa maquiagem. “É um cala boca, uma enganação. É um me engana que eu gosto. Coloca um carrinho aqui, uma ambulância acolá, uma escola para cá, pinta-se uma igreja. E não saímos do processo de atraso”, disse.
Outro ponto destacado por Gonçalves foi a falta de contrapartida por parte da Vale. Para ele, a empresa retira o minério da região e importa a pobreza ao Pará, ao levar mão de obra desqualificada para o local. “Infelizmente vivemos uma contradição. Enquanto a Vale fica cada vez mais rica, o nosso povo fica cada vez mais pobre”, pontuou.
Ele também criticou o baixo recurso destinado para melhorar a pesca no estado, que é o segundo maior produtor de peixe do país. Gonçalves cobrou mais investimentos do governo federal para fazer a reforma agrária na região e o fim dos conflitos entre fazendeiros e sem-terra.
O parlamentar também criticou a falta de investimentos em infraestrutura em Altamira, município próximo ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Gonçalves diz que as benfeitorias não passam de uma enganosa maquiagem. “É um cala boca, uma enganação. É um me engana que eu gosto. Coloca um carrinho aqui, uma ambulância acolá, uma escola para cá, pinta-se uma igreja. E não saímos do processo de atraso”, disse.
Outro ponto destacado por Gonçalves foi a falta de contrapartida por parte da Vale. Para ele, a empresa retira o minério da região e importa a pobreza ao Pará, ao levar mão de obra desqualificada para o local. “Infelizmente vivemos uma contradição. Enquanto a Vale fica cada vez mais rica, o nosso povo fica cada vez mais pobre”, pontuou.
Ele também criticou o baixo recurso destinado para melhorar a pesca no estado, que é o segundo maior produtor de peixe do país. Gonçalves cobrou mais investimentos do governo federal para fazer a reforma agrária na região e o fim dos conflitos entre fazendeiros e sem-terra.
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