Espaço fica na Academia da Cidade do município
Espaço comercializa produtos de artesãos de Salgueiro e de outros locais do Estado.
Apontado como um dos municípios mais importantes do Sertão do Estado, Salgueiro – a 518 quilômetros do Recife, também é destaque em artesanato[/TEXTO]. Todos os anos grande parte da produção artesanal da cidade ganha espaço nos estantes da Feneart, feira do setor que ocorre anualmente no Centro de Convenções, em Olinda, e em outros eventos do País. Recentemente, os artesãos sertanejos conquistaram seu primeiro espaço de comercialização e divulgação do artesanato da terra e do restante do Estado. O local funciona na Academia da Cidade.
O espaço conta com cinco lojas que expõem produtos artesanais
confeccionados por jovens e artistas da terceira idade ligados ou não
aos programas sociais do município. São peças confeccionadas em madeira,
papel machê, tecido, papel de café, fibra de pitombeira, caroá e
couro.
O visitante pode encontrar blusas, bolsas, objetos de decoração,
utilidades domésticas, brinquedos entre outros produtos que recebem
etiquetas contendo o nome do artista e o preço da peça.
A Secretaria de Desenvolvimento Social do município, através do
Projeto Mãos a Arte, identificou os artesãos que desenvolvem seus
trabalhos em ateliês montados em suas residências. Desde o começo do
ano, já foram cadastrados mais de 80 artistas.
De acordo com a diretora de Renda e Cidadania da prefeitura, Neyde
Bandeira, a parceria do Sebrae firmada com a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, resultou num
levantamento das dificuldades encontradas na produção artesanal. “Daí
nasceu uma ação coletiva que tem contribuído para fortalecer e estimular
os grupos de artesãos a produzir com qualidade e fins comerciais”,
ressaltou a diretora.
Um dos objetivos da intervenção foi promover formas de capacitação
específicas para verificar as dificuldades apresentadas, como a formação
de preço, qualidade final do produto e designes para criação de novos
produtos. A meta mais direcionada ao grupo, segundo Neyde Bandeira, foi
promover a comercialização dos produtos assinados pelos artesãos locais,
prioritariamente os de baixa renda. “Focamos principalmente os
beneficiários do Programa Bolsa Família, através do apoio logístico para
amostra e exposição dos produtos, possibilitando a geração de renda
para essas famílias”, acrescentou.
Sem entender muito de costura, a artesã Maria Socorro Silva, conheceu
o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) há quatro anos, quando participou
de vários cursos, principalmente de customização, costura e serigrafia.
Hoje é uma das expositoras no Centro de Artesanato que funciona de
segunda a sexta-feira, em horário diferenciado, das 16h às 21h, na
Academia da Cidade.
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