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sexta-feira, 12 de julho de 2013

História da Cidade de Bom Conselho - PE

Cultivo das Terras e povoados das SESMARIAS Capitulo IV SESMARIA DOS BURGOS.

Papacaça - Aniquilada a Republica dos Palmares, em 1696, foi reiniciado o desenvolvimento da sesmaria, reorganizando-se as fazendas, e, em seguida, ocorrendo a fundação da FAZENDA DO PAPACAÇA.




Com o falecimento do Dr. Cristóvão de Burgos, volta a sesmaria ao estado de inatividade, sendo adquirida por compra pelo português de Braga, Manoel da Cruz Vilela, depois Coronel, em 1712, como se vê do seguinte Documento. "Aos 26 de julho de 1712, compareceram nesta cidade de Salvador, Bahia de Todos os Santos, em pousadas de mim tabelião, Antonio de Oliveira de Barbude, o capitão Jerônimo de Burgos de Souza e Essa (Eça), procurador da sua mulher, dona Elena de Oliva e Melo, e Manoel da Cruz Vilela, Francisco Nunes e Alexandre Pereira Peixoto, o primeiro como verdedor, o segundo como comprador e os outros como testemunhas.

E ologo pelo dito vendedor, o dito Capitão Jerônimo de Burgos de Souza e Essa, me foi dito, em presença das testemunhas ao diante nomeadas e assinadas, que entre os bens que tem e possuem seu casal e dita sua mulher, é bem assim como na verdade, um sitio de terras de Nossa Senhora do Desterro, pertencente à sesmaria dos Campos do rio Mundaú, capitania de Pernambuco, o qual sítio confronta pela parte norte com o rio chamado canhoto e. a parte do sul, com as matas dos Palmares e pelo poente com as terras do Padre Pedro Fernandes Aranha e dos Padres Recolhetos, aonde chamam o mocambo da Negra Maria e confrotado e desmembrado com quem mais dretamente deve e haja de partir confronte e demarcar e assim da maneira que o possuem e possuirão seus antecessores, disse ele vendedor, o dito capitão Jerônimo de Burgos de Souza e Essa e por sim como procurador da dita sua mulher, vendia como com efeito logo vendeu, deste dia sempre, ao dito comprador Manoel da Cruz Vilela, por preço e quantia de duzentos e vinte mil reis.

O comprador foi judicialmente empossado da fazenda Papacaça, em 20 de outubro de 1712, da fazenda Queimada dos Porcos, em 27 de outubro , também da 1712, e da fazendo do Burgo, no dia 31 de outubro do mesmo ano de 1712.

Uma vez assim empossado nesse imenso latifundio, fixou a sua residência na fazendo do Burgo e iniciou o desenvolvimento da propriedade com a organização de outros sítios, tanto por sua propria iniciativa, como por meio de arrendamento de trechos de terras a outras pessoas.



SÍTIOS ONDE SE FORMARAM POVOAÇÕES QUE HOJE SÃO CIDADES E SEDES DE MUNICÍPIOS, NA SESMARIA DOS BURGOS Capítulo XI

1º BOM CONSELHO, No local onde, ao tempo da república dos Palmares, existiu o mocambo do negro Papacaça, sobre o qual já nos referimos no capítulo IV, foi depois, por herdeiros dos sesmeiros, iniciada a organização de uma fazenda chamada Papacaça, posteriormente interrrompida com a venda de todasesmaria feita pelo Capitão Jerônimo de Burgos de Souza e Essa, em 26 de julho de 1712, ao Coronel Manoel da Cruz Vilea, conform se dissse no referido capitulo.

O dito Coronel prosseguiu na organização da referida fazenda porém faleceu no ano de 1729, ficou suspenso o seu desenvolvimento, e somente depois de ter passado por herança de dona Maria Pereira Gonçaves, viúva do falecido coronel Manoel da Cruz Vilela, ao filho Antônio Anselmo da Cuz Vivela, a partir do ano de 1774, sob cuja gestão teve prosseguimento.

Em 12 de janeiro de 1782, Joaquim Antônio da Costa, e outros já estavam edificando a Capela de Jesus, Maria e José, e daí por diante, a denominação da fazenda foi sendo pouco a pouco substituida pela do Papacaça.

PAPACAÇA A execução dos orícios da religão, relaizados na capela, sob a direçaõ, a partir do ano de 1814, do Padre Antônio de Barros Correia, deu lugar a que se formasse o povoado do Papacaça, assim já chamado em 1817, como se vê deste intróito: Anno de nascimento de Nosso Senhor Jezus Cristo de mil oitocentos e dezecete, aos vinte dias do mes de novembro do dito anno, neste Povoado do Papacaça têrmo da Villa de Santo Antônio de Garanhuns, da nova comarca do sertão em cazas de aposentadoria do juiz Ordinario o Capitão Francisco de Godoy Vasconcellos... escrivão jose Mauriciio da Costa.
DISTRITO DE PAZ - Em 1833, a povoação do Papacaça era sede de uma distrito de paz, tendo como juízes da cidadaoes José de Barros Correira e Luiz Porto Vilela, e em 1841 era criado o distrito pocilial de Papacaça, exercendo o cargo de subdelegado o cidadão Pedro Cavalcanti de Albuquerque. No ano de 1841, a capela de Jesus, Maria e José, filiada à matriz de Santo Antônio de Garanhuns, havia passado à cateroria de matrizx da Própria Frequesia, da qual era vigário o Padre João Cardoso.

ESCRIVÃO - O cargo de escrivaão da subdelegacia do distrito policial era exercido pelo mesmo escrivaõ de paz, Luis Porto Vilela, que em 1843 seriva com o então subdelegado Marcelino Pereira Guimarães. O cidaão José Barros Correia era o juiz de paz, acumulando o cargo de subdelegado durante os anos de 1844 a 1846, sendo sustituído por Antônio Dias da Silva que o exerceu até o ano de 1849, quando passou a Antônio Anselmo da Cruz Veila.

AUTORIDADES - Em 1853, o cargo de subdelegado era exercido por Luiz Carlos da Costa Vilela, substituido, em 1855, por Pedro Cavalvanti de ALbuquerque, o qual em 1850 o passou a Antônio Anselmo da Cruz Vilela sendo servido, como todos os antecessores, pelo mesmo escrivao Luis PortoVilela. Desde anos atrás era vigario da Freguesia, em 1853, o padre Joao Clemente da Rocha.

Nesse mesmo ano, datada de "POVOAÇÃO PAPACAÇA, aos seis dias de abril de mil oitocentos e cinquenta e três", os casais Antônio Anselmo da Curz Vilela e Rita Julia da Costa, Inácio Pinto Vilela e Bárbara Soares Vilela, pascoal Rodrigues de Barros e Maria Barbosa Tavares e Pedro Antônio da Costa e Maria Custódia do Amparo, assinaram em conjunto uma escritura particular de venda e doação de pequeno trechos de terras para a formaçãodo "terreno onde hé formada a Igreja Calégio e muro, denominado de Maria, que he cito no lado esquerdo da estrada que desse para o mundo novo principiando ao pé da serca que paça ao pé da estrada ao lato sertão. A diocesse de Olinda foi representada por Frei Caetano de Messina então Prefeito do Mosteiro da Penha.

VILA - A povoação do Papacaça, por lei número 476 de 30 de abril de 1860, passou à categoria de vila, com a denominação de Bom Conselho e, em 30 de abril de 1961, foi instalado o município. Daí por diante, por influencia da denominação do Colégio, foi a sua denominação sendo substituída pela de Bom Conselho,ate quem sendo elevada à categoria de cidade, assim ficou oficial e definitivamete chamado, o que não ocorreu com a Frequesia, que ainda hoje vive sob a antiga denominação.

Ate 1824, o local onde esta situada a cidade de Bom Conselho era fazenda de criação, pertencente a Antônimo Anselmo da Costa Vilela, que foi seu primeiro povoados. Poucos anos depois, foi erguida uma capela sob a invocação da Sagrada Família, cujo fundador foi o capitão Matias da Costa Vilela. E, 1837 foi Bom Conselho elevado a freguesia, com o nome de Papa-caça,  tendo sido a denominação de    Bom   Conselho dada pela Lei provincial no. 204,    de 26 de junho de 1848 e mudada por Frei Caetano de Messina.

A cidade de Bom Conselho

tem população ordeira, clima ameno, boa localização está distante 282 Km da capital do Estado de Pernambuco - Recife. Bom Conselho fica na região do Agreste Meridional, a sudoeste do horizontal Estado de Pernambuco, fazendo fronteira com o Estado de Alagoas. A população é festeira e constantemente promove encontros de fé e de explosões de alegria. A maioria das pessoas está ocupada nas tarefas de trabalhar e estudar. Onde as famílias costumam freqüentar com assiduidade as igrejas e templos religiosos. Este lugar existe no mapa de Pernambuco e se chama Bom Conselho, também conhecido como Papacaça. Seu maior patrimônio está contido nos valores, na cidadania e na base cultural e educacional da população. A história, a cultura, a civilidade e o orgulho estão marcados espontaneamente em cada esquina da cidade, nos monumentos e conjuntos arquitetônicos dos logradouros públicos, nas manifestações culturais e artísticas dos moradores.

Nesse município, encontra-se muitos modos de expressar a arte nordestina, seja através da fé - com os santeiros - ou através da pintura primitiva, onde se encontra o artesanato mais diversificado do nordeste. Santeiros em arte barroca erudita, em madeira policromada, pedra, cerâmica, vidro e vitrais tropicais. Apresentamos ao país e ao mundo nosso potencial turístico: a Ermida de Santa Teresinha, uma das mais lindas igrejas de serra do Nordeste, Colégio N. Senhora do Bom Conselho, fundado em 1853 e dirigido desde então pelas freiras da Congregação do Frei Caetano de Messina, responsáveis diretas pela formação intelectual e base educacional de inúmeras gerações que por ali passaram. O mais antigo colégio do interior pernambucano - ladeado pelo Convento dos Capuchinos. Colégio São Geraldo, Escola Frei Caetano de Messina e Centro de Educação Coronel José Abílio (CERU). A Caverna dos Holandeses e a Furna de Maria Dantas e Mirante de Santa Terezinha.
O município tem uma localização estratégica

É ponto privilegiado no corredor de riquezas do Nordeste. Servido por uma malha viária de boa qualidade, está distante 160 quilômetros de Maceió (AL) e 260quilômetros de Aracaju (SE), interligando o Interior e a faixa do Agreste nordestino através de Pernambuco à porta do Sudeste. Outra característica é o seu microclima - possui três regiões bem divididas: Sertão, Agreste e Mata.

O Sertão faz fronteiras com os municípios de Saloá, Iati (PE), Minadouro do Negrão e Palmeira dos Índios (AL) e são desenvolvidas as culturas de sequeiro comuns a esse tipo de clima. No Agreste, que abrange as áreas fronteiriças dos municípios de Terezinha e Saloá, predomina a pecuária leiteira e o extrativismo vegetal característico daquela região - pastagens, palma, café, algodão, milho, feijão e leguminosas nativas.

A Zona da Mata, pontuada de mananciais e florestas remanescentes da Mata Atlântica, é um verdadeiro oásis no semi-árido nordestino. Região de clima ameno, fronteira com Lagoa do Ouro (em Pernambuco) e Palmeira dos Índios e Quebrangulo (Alagoas), formada por sítios e pequenas propri edades, é considerada um dos maiores pomares naturais do Nordeste.

Sem projetos de irrigação ou qualquer forma de incentivo, a região produz café, mandioca, macaxeira, inhame, batata-doce, jaca, caju, manga, carambola, hortaliças e folhagens diversas que são comercializadas nos mercados de Alagoas e Sergipe.
 
Administrativamente, é formado pelos distritos de: Bom Conselho (sede), Barra do Brejo, Caldeirões, Lagoa de São José e Rainha Isabel, e pelos povoados: de Logradouros dos Leões, Cachoeira do Pinto e Igreja Nova.

Um comentário:

  1. essa é minha cidade natal terra q eu amo foi nela q eu nasci e é nela q quero morrer.

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