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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FESTA

 

Depois da grade festa que o prefeito de Terezinha Alexandre realizou a nossa prefeita tomou à iniciativa de realiza a festa de virada de ano na cidade de BOM CONSELHO com as seguintes bandas garota bronzeada marcado para o dia 01/01/2011 na Praça Dom Pedro segundo.

BANDA GAROTA BRONZEADA

01/01/2011 - 22h00min

BOM CONSELHO-PE

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Quem foi São Francisco de Assis?


Francisco era um rapaz que tinha tudo na vida. Roupas, dinheiro, terras e tudo mais. Mas não tinha uma devoção à Deus. Era uma pessoa que só queria saber de festas, farras e banquetes. Trabalhava com seu pai na loja de tecidos, a qual só servia para aumentar a riqueza de seu pai. Foi quando Assis teve que enfrentar uma batalha contra Perugia, da qual Francisco participou. Mas Assis perdeu, e Francisco e seus companheiros foram presos e passaram quase um ano aprisionados. Francisco voltou para casa adoecido, e mal tinha se recuperado, seu pai o mandou para as Cruzadas. Mas, enquanto estavam parados para acampar, Francisco começou a pensar em seus erros e na vida que levava e resolveu mudar de vida. Entregou a armadura a um companheiro e galopou de volta à Assis. No caminho, Francisco parou na capela de São Damião, que estava em ruínas. Foi quando um chamado que vinha da cruz lhe disse: "Francisco, não vê que minha casa está em ruínas? Vá, repara-a para mim!" Depois disso, a vida de Francisco mudou completamente. Despiu-se completamente de tudo que tinha, inclusive das roupas, na frente da cidade inteira, vestiu uma túnica e passou a viver com os pobres, leprosos e excluídos do povo, como um deles. Resolveu casar-se com a Dama Pobreza. Desejava ser como Cristo, que viveu pobre toda sua vida. No começo seus colegas começaram a caçoar e a reprovar suas atitudes. Mas mais tarde vieram a seguí-lo até o fim de suas vidas. Aos que queriam seguir-lhe, Francisco dizia: " Vá, vende tudo que tens e dá aos pobres. Não possuas nada consigo e siga somente ao Pai eterno e a Jesus Cristo." Logo vieram vários, e seus seguidores de 12 viraram milhares. Entre eles surgiu uma linda dama, chamada Clara, a qual seguiu Francisco e aos seus ideais por toda sua vida. Francisco, para melhor poder pregar o Evangelho, foi a Roma pedir permissão ao Papa, que, ao final de tudo, lhes concedeu sua benção. Daí em diante, Francisco e seus companheiros passaram a pregar o santo Evangelho sem muitas dificuldades, quanto à permissão do Santo Padre. Mas alguns dos seguidores de Francisco, que viviam de esmolas assim como ele, começaram a querer ditar novas regras. Queriam que a Ordem tivesse novas regras, pois muitos deles vinham de Universidades e queriam prosseguir com seus estudos. Francisco então resolveu renunciar ao posto de superior da Ordem e o passou a liderança à Elias, um de seus seguidores. Logo após esse acontecimento, Francisco, seguido de Frei Leão, retirou-se para o monte Alverne, do qual passou quarenta dias jejuando e orando. Foi quando ele decidiu subir até um ponto mais alto do monte, sozinho, e pediu a Frei Leão que ficasse onde estava e orasse bastante. Francisco, já desesperado, gritava a Deus que se comunicasse com Ele, para entender melhor o que Deus queria dele. Foi quando Deus mandou-lhe as cinco chagas, para que Francisco sofresse como Jesus sofreu. Isso transmitiu uma alegria infinita, da qual, à princípio, só Frei Leão sabia. Francisco não conseguiu esconder o milagre que havia lhe acontecido e pouco antes de morrer, aos 43 anos de idade, compôs o Cântico das Criaturas, sua última composição.

A História Sagrada de Amor em Família!

O que a Escritura nos diz sobre a vida familiar de Jesus, Maria e José? São pequenas pinceladas mas nos dizem muito. José e Maria, sempre juntos ao lado do Menino Jesus. José deve ir a Belém para o recenseamento e leva consigo sua mulher grávida. Não a deixa em Nazaré, mas a leva consigo. Estão unidos sempre. E quando os pastores chegam à gruta de Belém para ver o Menino, Maria e José estão juntos ao lado da manjedoura.

E na hora das dificuldades, continuam unidos e unidos fogem para o Egito, da perseguição de Herodes e Otávio Augusto. Quando o Menino faz doze anos, vão juntos a Jerusalém e procuram juntos pelo Menino, quando Ele se perde. Como todas as famílias, a família de Nazaré teve alegrias e dificuldades, mas, ao contrário das nossas famílias, em nenhum momento questionou a união que o próprio Deus estabeleceu entre eles.

Para a família de hoje, pai, mãe, filhos, o que a Sagrada Família significa? Tudo ou nada? Antigamente, a relação pai, mãe, filho era diferente, totalmente distinta. A criança era sempre querida, acolhida e amada. Na Sagrada Família isto se dá de maneira perfeita. Tudo gira em torno de Jesus, Ele é o pólo de tudo. Assim, Maria era a Mãe, José era o Pai Adotivo e os três existiam em suma unidade, no Temor e no Amor.

Desafios, conflitos, sofrimentos e alegrias são constantes que existem sempre na relação entre a criança e os pais. O Filho nascido nunca mais se divorcia dos pais, ainda que o queiramos eliminá-lo de nossos horizontes. Filho é programa para a vida inteira, é a alegria ou o problema para a vida toda. Uma vez nascido está vinculado aos pais até a morte.

Portanto, só há uma maneira possível de pais se relacionarem com filhos: amá-los; só há uma maneira possível se relacionarem com pais: carregá-los. O amor é o único modo de comunicação familiar para se construir a paz que a Sagrada Família nos traz no Natal. Se a incerteza, a insegurança, os desafios conflitivos internos e externos se nos apresentam como ameaçadores, o foram também para Jesus, Maria e José, em Belém, no Egito, em Nazaré.

O Menino Jesus, foi desde criança o Messias ameaçado, mas é dele que recebemos, desde o início, a graça e a verdade. Se foi difícil, duro, para a Sagrada Família sobreviver, também o será para nós. O paradigma primeiro está aí, a Noite Feliz da Sagrada Família não foi um Danúbio azul como na Valsa, nada romântico, mas sim, a realidade, a verdade das inseguranças e das fugas.

Hoje, quando nossas famílias padecem de tantos sofrimentos, coloquemos nosso olhar Naquela que foi a Família por Excelência e Dela aprendamos a viver no amor pleno, apesar de toda dificuldade, do desamor dos outros, da discriminação e do caminho para a morte cruel, tal como foi o caminho de Jesus.

A História da Sagrada Família foi uma história de amor pleno, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Oxalá a nossa também o seja!
A Vida de São Sebastião
São Sebastião Padroeiro do Rio de Janeiro;
Protetor contra peste, fome e guerras

São Sebastião nasceu em Narvonne, França,
no final do século III, e desde muito cedo
seus pais se mudaram para Milão,
onde ele cresceu e foi educado.
Seguindo o exemplo materno, desde
criança São Sebastião sempre se mostrou
forte e piedoso na fé.

Atingindo a idade adulta, alistou-se como
militar, nas legiões do Imperador
Diocleciano, que até então ignorava o fato
de Sebastião ser um cristão de coração.
A figura imponente, a prudência e a bravura
do jovem militar, tanto agradaram ao
Imperador, que este o nomeou comandante de
sua guarda pessoal.
Nessa destacada posição, Sebastião se
tornou o grande benfeitor dos cristãos
encarcerados em Roma naquele tempo.
Visitava com frequência as pobres vítimas
do ódio pagão, e, com palavras de dádiva,
consolava e animava os canditados ao
martírio aqui na terra, que receberiam
a coroa de glória no céu.

Enquanto o imperador empreendia a expulsão
de todos os cristãos do seu exército,
Sebastião foi denunciado por um soldado.
Diocleciano sentiu-se traído, e ficou
perplexo ao ouvir do próprio Sebastião
que era cristão.
Tentou, em vão, fazer com que ele
renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião
com firmeza se defendeu, apresentando os
motivos que o animava a seguir a fé
cristã, e a socorrer os aflitos
e perseguidos.

O Imperador, enraivecido ante os sólidos
argumentos daquele cristão autêntico e
decidido, deu ordem aos seus soldados
para que o matassem a flechadas.
Tal ordem foi imediatamente cumprida:
num descampado, os soldados despiram-no,
o amarraram a um tronco de árvore e
atiraram nele uma chuva de flechas.
Depois o abandonaram para que sangrasse
até a morte.

À noite, Irene, mulher do mártir Castulo,
foi com algumas amigas ao lugar da execução,
para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe
sepultura.
Com assombro, comprovaram que o mesmo
ainda estava vivo.
Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua
casa, cuidando de suas feridas.
Passado um tempo, já restabelecido, São
Sebastião quis continuar seu processo de
evangelização e, em vez de se esconder,
com valentia apresentou-se de novo ao
imperador, censurando-o pelas injustiças
cometidas contra os cristãos, acusados de
inimigos do Estado.

Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião
para que deixasse de perseguir os cristãos,
e ordenou que ele fosse espancado até a
morte, com pauladas e golpes de bolas
de chumbo.
E, para impedir que o corpo fosse
venerado pelos cristãos, jogaram-no no
esgoto público de Roma.

Uma piedosa mulher, Santa Luciana,
sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu
no ano de 287.
Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram
solenemente transportados para uma basílica
construída pelo Imperador Constantino,
e onde se encontram até hoje.
Naquela ocasião, Roma estava assolada por
uma terrível peste, que vitimou muita gente.
Entretanto, tal epidemia desapareceu a
partir da hora da transladação dos restos
mortais desse mártir, que é venerado como
o padroeiro contra a peste, fome e guerra.

As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa,
em 1599, acometidas por pestes epidêmicas,
se viram livres desses males, após atos
públicos suplicando a intercessão deste
grande santo.
São Sebastião é também muito venerado em
todo o Brasil, onde muitas cidades o tem
como padroeiro, entre elas, o Rio de
Janeiro.
 
Oração a São Sebastião


Glorioso mártir São Sebastião,
soldado de Cristo e exemplo de cristão.
Hoje nós viemos pedir vossa intercessão
junto ao trono do Senhor Jesus, nosso
Salvador, por quem destes a vida.
Vós que vivestes a fé e perseverastes
até o fim, pedi a Jesus por nós para
que nós sejamos testemunhas
do amor de Deus.
Vós que esperastes com firmeza nas palavras
de Jesus, pedi a Ele por nós para que
aumente nossa esperança
na ressurreição.
Vós que vivestes a caridade para com os
irmãos, pedi a Jesus para que aumente nosso
amor para com todos.
Enfim, glorioso mártir São Sebastião,
protegei-nos contra a peste,
a fome e a guerra; defendei nossas
plantações e nossos rebanhos que são
dons de Deus para o nosso bem, para
o bem de todos.
E defendei-nos do pecado que é o maior
mal, causador de todos os outros.
A Vida de São Sebastião
São Sebastião Padroeiro do Rio de Janeiro;
Protetor contra peste, fome e guerras

São Sebastião nasceu em Narvonne, França,
no final do século III, e desde muito cedo
seus pais se mudaram para Milão,
onde ele cresceu e foi educado.
Seguindo o exemplo materno, desde
criança São Sebastião sempre se mostrou
forte e piedoso na fé.

Atingindo a idade adulta, alistou-se como
militar, nas legiões do Imperador
Diocleciano, que até então ignorava o fato
de Sebastião ser um cristão de coração.
A figura imponente, a prudência e a bravura
do jovem militar, tanto agradaram ao
Imperador, que este o nomeou comandante de
sua guarda pessoal.
Nessa destacada posição, Sebastião se
tornou o grande benfeitor dos cristãos
encarcerados em Roma naquele tempo.
Visitava com frequência as pobres vítimas
do ódio pagão, e, com palavras de dádiva,
consolava e animava os canditados ao
martírio aqui na terra, que receberiam
a coroa de glória no céu.

Enquanto o imperador empreendia a expulsão
de todos os cristãos do seu exército,
Sebastião foi denunciado por um soldado.
Diocleciano sentiu-se traído, e ficou
perplexo ao ouvir do próprio Sebastião
que era cristão.
Tentou, em vão, fazer com que ele
renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião
com firmeza se defendeu, apresentando os
motivos que o animava a seguir a fé
cristã, e a socorrer os aflitos
e perseguidos.

O Imperador, enraivecido ante os sólidos
argumentos daquele cristão autêntico e
decidido, deu ordem aos seus soldados
para que o matassem a flechadas.
Tal ordem foi imediatamente cumprida:
num descampado, os soldados despiram-no,
o amarraram a um tronco de árvore e
atiraram nele uma chuva de flechas.
Depois o abandonaram para que sangrasse
até a morte.

À noite, Irene, mulher do mártir Castulo,
foi com algumas amigas ao lugar da execução,
para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe
sepultura.
Com assombro, comprovaram que o mesmo
ainda estava vivo.
Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua
casa, cuidando de suas feridas.
Passado um tempo, já restabelecido, São
Sebastião quis continuar seu processo de
evangelização e, em vez de se esconder,
com valentia apresentou-se de novo ao
imperador, censurando-o pelas injustiças
cometidas contra os cristãos, acusados de
inimigos do Estado.

Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião
para que deixasse de perseguir os cristãos,
e ordenou que ele fosse espancado até a
morte, com pauladas e golpes de bolas
de chumbo.
E, para impedir que o corpo fosse
venerado pelos cristãos, jogaram-no no
esgoto público de Roma.

Uma piedosa mulher, Santa Luciana,
sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu
no ano de 287.
Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram
solenemente transportados para uma basílica
construída pelo Imperador Constantino,
e onde se encontram até hoje.
Naquela ocasião, Roma estava assolada por
uma terrível peste, que vitimou muita gente.
Entretanto, tal epidemia desapareceu a
partir da hora da transladação dos restos
mortais desse mártir, que é venerado como
o padroeiro contra a peste, fome e guerra.

As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa,
em 1599, acometidas por pestes epidêmicas,
se viram livres desses males, após atos
públicos suplicando a intercessão deste
grande santo.
São Sebastião é também muito venerado em
todo o Brasil, onde muitas cidades o tem
como padroeiro, entre elas, o Rio de
Janeiro.

Oração a São Sebastião


Glorioso mártir São Sebastião,
soldado de Cristo e exemplo de cristão.
Hoje nós viemos pedir vossa intercessão
junto ao trono do Senhor Jesus, nosso
Salvador, por quem destes a vida.
Vós que vivestes a fé e perseverastes
até o fim, pedi a Jesus por nós para
que nós sejamos testemunhas
do amor de Deus.
Vós que esperastes com firmeza nas palavras
de Jesus, pedi a Ele por nós para que
aumente nossa esperança
na ressurreição.
Vós que vivestes a caridade para com os
irmãos, pedi a Jesus para que aumente nosso
amor para com todos.
Enfim, glorioso mártir São Sebastião,
protegei-nos contra a peste,
a fome e a guerra; defendei nossas
plantações e nossos rebanhos que são
dons de Deus para o nosso bem, para
o bem de todos.
E defendei-nos do pecado que é o maior
mal, causador de todos os outros.

santa terezinha

 Santa Terezinha do Menino Jesus - ou simplesmente Santa Terezinha - é uma das santas mais populares, não somente no Brasil, mas em todo o mundo católico. Teresa Martin, seu nome de batismo, nasceu em Alençon França, em 1873. Morreu em 1897, com apenas 24 anos de idade. Menina ainda, em 1881, começou a freqüentar como semi-interna as Irmãs Beneditinas de Lisieux, onde passou nove anos.   Seu desejo era abraçar a vida contemplativa, como suas irmãs Paulina e Maria, no Carmelo de Lisieux, porém sua tenra idade a impedia. Durante uma viagem a Itália, depois de visitar a Santa Casa de Loreto e os lugares da Cidade Eterna, em 20 de novembro de 1887, na audiência concedida pelo Papa Leão XIII  aos peregrinos da diocese de Lisieux, pediu ao Papa ,com audácia filial, autorização para poder entrar no Carmelo aos 15 anos.
Em 09 de abril de 1888 ingressou no Carmelo de Lisieux. Recebeu o hábito em 10 de janeiro do ano seguinte e fez sua profissão religiosa em 08 de setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria.
No Carmelo começou o caminho da perfeição traçado pela Madre Fundadora, Teresa de Jesus, com autêntico fervor e fidelidade, cumprindo os diferentes ofícios que lhe foram confiados (foi também mestra de noviças), até sua morte, causada por uma tuberculose pulmonar.
O seu itinerário espiritual - o caminho da "infância espiritual" - está descrito no seu famoso livro "História de uma Alma", cujo segredo é o reconhecimento de nossa pequenez diante de Deus: Diante do Senhor Deus nosso Pão, devemos assumir uma atitude de criança. Ou seja, amar a simplicidade, confiar sem limites, cultivar a humildade que é a verdade, servir de modo desinteressado, viver a pobreza evangélica... 
Como os grandes místicos, Santa Terezinha passou por difíceis provas espirituais: aridez espiritual, angústias, especialmente durante os últimos dezoito meses de sua doença.

santa terezinha

 Santa Terezinha do Menino Jesus - ou simplesmente Santa Terezinha - é uma das santas mais populares, não somente no Brasil, mas em todo o mundo católico. Teresa Martin, seu nome de batismo, nasceu em Alençon França, em 1873. Morreu em 1897, com apenas 24 anos de idade. Menina ainda, em 1881, começou a freqüentar como semi-interna as Irmãs Beneditinas de Lisieux, onde passou nove anos.   Seu desejo era abraçar a vida contemplativa, como suas irmãs Paulina e Maria, no Carmelo de Lisieux, porém sua tenra idade a impedia. Durante uma viagem a Itália, depois de visitar a Santa Casa de Loreto e os lugares da Cidade Eterna, em 20 de novembro de 1887, na audiência concedida pelo Papa Leão XIII  aos peregrinos da diocese de Lisieux, pediu ao Papa ,com audácia filial, autorização para poder entrar no Carmelo aos 15 anos.
Em 09 de abril de 1888 ingressou no Carmelo de Lisieux. Recebeu o hábito em 10 de janeiro do ano seguinte e fez sua profissão religiosa em 08 de setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria.
No Carmelo começou o caminho da perfeição traçado pela Madre Fundadora, Teresa de Jesus, com autêntico fervor e fidelidade, cumprindo os diferentes ofícios que lhe foram confiados (foi também mestra de noviças), até sua morte, causada por uma tuberculose pulmonar.
O seu itinerário espiritual - o caminho da "infância espiritual" - está descrito no seu famoso livro "História de uma Alma", cujo segredo é o reconhecimento de nossa pequenez diante de Deus: Diante do Senhor Deus nosso Pão, devemos assumir uma atitude de criança. Ou seja, amar a simplicidade, confiar sem limites, cultivar a humildade que é a verdade, servir de modo desinteressado, viver a pobreza evangélica... 
Como os grandes místicos, Santa Terezinha passou por difíceis provas espirituais: aridez espiritual, angústias, especialmente durante os últimos dezoito meses de sua doença.

SANTO ANTÔNIO





Santo Antônio é o Santo mais popular do Brasil e, também, é conhecido por ser o Padroeiro dos pobres, Santo casamenteiro, sempre sendo invocado para se achar objetos perdidos.

A VIDA DE SANTO ANTÔNIO


Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.
Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX.
A profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa tem sido, ao longo dos séculos, objeto de grande devoção popular.
Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.


CINCO MINUTOS DIANTE DE SANTO ANTÔNIO



Há quanto tempo te esperava, ó alma devota, pois bem conheço as graças de que necessitas e que queres que eu peça ao Senhor.
Estou disposto a fazer tudo por ti; mas, filho, dize-me uma a uma todas as tuas necessidades, pois desejo ser o intermediário entre tua alma e Deus com o fim de suavizar teus males. Sinto a aflição de teu coração e quero unir-me às tuas amarguras.
Desejas o meu auxílio no teu negócio..., queres a minha proteção para restituir a paz na tua família..., tens desejo de conseguir algum emprego..., queres ajudar alguns pobres..., alguma pessoa necessitada..., desejas que cesse alguma tribulação..., queres a tua saúde ou a de alguém a quem muito estimas? Coragem, que tudo obterás.
Agradam-me, também, as almas sinceras que tomam sobre si as dores alheias, como se fossem próprias. Mas, eu bem vejo como desejas aquela graça que há tanto tempo me pedes.
Tem fé que não tardará a hora em que hás de obtê-la.
Uma coisa, porem, desejo de ti. Quero que sejas mais assíduo ao Santíssimo Sacramento; mais devoto para com a nossa Mãe, Maria Santíssima; quero que propagues a minha devoção e ajudes meus pobres. Oh! Quanto isso me agrada ao coração! Não sei negar nenhuma graça àqueles que socorrem os outros por meu amor, e bem sabes quantos favores são obtidos por esse meio.
Quantos, com viva fé, têm recorrido a mim com o pão dos pobres na mão e são atendidos! Invocam-me para ter êxito feliz em um negócio, para achar um objeto perdido, para obter a saúde de uma pessoa enferma, para conseguir a conversão de alguém afastado de Deus, e eu, por amor dos meus pobres cuja miséria está a meu cargo, obtenho de Deus tudo o que pedem e ainda muito mais.
Temes que eu não faca outro tanto por ti? Não penses nisso porque prezo muito as prerrogativas concedidas por Deus de ser – o santo dos milagres.
Muitos outros, como tu, têm precisado de mim e temem pedir-me, pensando que me importunam.
Leio tudo no fundo do coração e a tudo darei remédio; hei de obter as graças; não temas.
Agora, volta às tuas ocupações e não te esqueças do que te recomendei; vem sempre procurar-me, porque eu te espero; tuas visitas me hão de ser sempre agradáveis, porque amigo afeiçoado como eu não acharás.
Deixo-te no coração sagrado de Jesus e, também, no de Maria e no de São José.
Reze em seguida: 1 Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.


RESPONSÓRIO DE SANTO ANTÔNIO

Se milagres desejais,
Recorrei a Santo Antônio;
Vereis fugir o demônio
E as tentações infernais.
Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.
Todos os males humanos
Se moderam, se retiram,
Digam-no aqueles que o viram,
E digam-no os paduanos.
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
V: Rogai por nós, bem-aventurado Antônio.
R: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

OREMOS

Ó Deus, nós vos suplicamos, que alegre à Vossa Igreja a solenidade votiva do bem-aventurado Antônio, vosso Confessor e Doutor, para que, fortalecida sempre com os espirituais auxílios, mereça gozar os prazeres eternos. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Com aprovação eclesiástica

TREZENA DE SANTO ANTÔNIO



AS 13 TERÇAS-FEIRAS EM HONRA DE SANTO ANTÔNIO


Em 1617, uma senhora de Bolonha (Itália), cujo casamento não tinha sido até ali abençoado com filhos, ouvindo falar nas numerosas graças obtidas por intercessão do Taumaturgo (termo usado para “aquele que faz milagres”) de Pádua, implorou-lhe que tivesse dó dela e lhe concedesse o intenso desejo do seu coração, que era ter descendência. Uma noite, o Santo apareceu-lhe num misterioso sonho e disse-lhe: “Vai durante nove terças-feiras consecutivas visitar a capela dos Frades Menores e receber a Sagrada Comunhão, e a tua súplica será atendida. Seguiu a senhora fielmente esta direção e o santo cumpriu a sua promessa. Mas o desejado recém-nascido era aleijado e disforme. Cheia de confiança, a mãe mandou levá-lo ao altar de Santo Antônio, e mal o nenê tocou na ara sagrada, logo se transformou numa linda criança.
Foi este milagre que deu princípio ã devoção das Nove Terças-feiras em honra de Santo Antônio; mais tarde elevou-se o número de terças-feiras para comemorar a data de sua morte.




Súplica
Meu querido Santo Antônio, Santo dos mais carinhosos, o vosso ardente amor de Deus, as vossas sublimes virtudes e grande caridade para com o próximo vos mereceram durante a vida o poder de fazer milagres espantosos. Nada vos era impossível senão deixar de sentir compaixão pelos que necessitavam da vossa eficaz intercessão. A vós recorremos e vos imploramos que nos obtenhais a graça especial que neste momento pedimos. Ó bondoso e santo Taumaturgo, cujo coração estava sempre cheio de simpatia pelos homens, segredai as nossas preces ao Menino Jesus que tanto gostava de repousar nos vossos braços. Uma palavra vossa nos obterá as mercês que pedimos. (Segue-se a meditação do dia competente)

1ª Terça-feira
Oração - Invencível Santo Antônio, mártir pelo desejo, pelo fervor do amor que vos inflamou com o ardente anseio de derramar o vosso sangue por Nosso Senhor Jesus Cristo, invocamos o vosso auxílio para que nos assistais a nós e a todos os agonizantes na hora da nossa morte, e para que obtenhais o eterno descanso para as almas do purgatório. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai...)

2ª Terça-feira
Oração - Ó Santo Antônio, grande Doutor da Igreja, que ilustrastes a eterna e imutável verdade tanto pela palavra como pelo exemplo, nós vos imploramos que nos conserveis na fé católica, que convertais os que estão fora da nossa Igreja e que extirpeis todos os erros e falsidades. Obtende também que os Governantes e os Magistrados exerçam a justiça com eqüidade e para o bem do povo.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai...)

3ª Terça-feira
Oração - Ó bondoso consolador Santo Antônio! Nunca quem procurou o vosso auxílio deixou de ser atendido. Humildemente vos suplicamos que nos auxilieis, a nós e a todo o mundo, nas calamidades e aflições; preservai-nos da falta de arrependimento, da covardia e do desespero; afastai de nós toda a intolerância e toda a discórdia. ( Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai...)

4ª Terça-feira
Oração - Santo Antônio, fervoroso adorador de Nosso Senhor Jesus Cristo, que ateastes em toda a parte o fogo da caridade perante o qual os demônios fugiam, guardai as nossas almas e os nossos corpos, e defendei-os contra as tentações de Satanás, para que ele não tenha o poder de nos molestar em pensamentos, palavras e obras, e afastai de nós todos os vãos receios e imaginações.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

5ª Terça-feira
Oração - Ó maravilhoso pregador Santo Antônio, a cujas poderosas palavras nenhum pecador podia resistir, humildemente vos suplicamos que preserveis os nossos corpos de febres, feridas e doenças infecciosas, e as nossas almas da lepra do pecado. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

6ª Terça-feira
Oração - Ó milagroso Taumaturgo Santo Antônio, em quem Deus manifestou o seu poder , livrai-nos de todas as fraquezas e enfermidades para que possamos sempre glorificar Deus Todo Poderoso, sãos de espírito e de corpo, e fortes de alma. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

7ª Terça-feira
Oração - Santo Antônio, fiel guia dos viajantes, a quem Deus deu o poder de dominar as tempestades e de acalmar as ondas do mar, preservai-nos a nós e a todos os viajantes dos perigos do mar e da terra, e do naufrágio das nossas almas. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

8ª Terça-feira
Oração - Ó valente confessor Santo Antônio, que libertastes das cadeias temporais os corpos dos homens, e das cadeias espirituais as suas almas, libertai os pobres cativos das prisões que não mereceram, e as almas que o pecado escraviza, das trevas dos seus cárceres espirituais, e auxiliai todos os que estão condenados à morte. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

9ª Terça-feira
Oração - Ó branca Flor da Pureza, Santo Antônio, que tivestes nos vossos braços virginais Jesus, o Filho de Deus, nós vos suplicamos que nos preserveis a nós, e a todos os que nos pertencem, dos males corporais; auxiliai também os surdos, os mudos, os cegos, os coxos, os disformes, e alcançai para eles a paciência necessária para suportarem as suas aflições. Ajudai também a preservar o corpo místico da Igreja, e fazei com que todas as nações, com os seus governantes e príncipes, se conservem fiéis ao seu chefe.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

10ª Terça-feira
Oração - Fidelíssimo Santo Antônio, que desprezastes os bens deste mundo para poderes obter as riquezas de Cristo, ajudai-nos a nunca desejar nada que nos seja prejudicial, preservai-nos de todas as ambições mundanas e obtende-nos que procuremos sempre a graça, e, se a perdermos, não descansemos até recuperá-la. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

11ª Terça-feira
Oração - Santo Antônio, poderoso auxiliar, em quem o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo obra tão grandes maravilhas, invocamos o vosso auxílio em todos os perigos, visíveis e invisíveis. Preservai-nos, pela vossa intercessão, dos nossos inimigos, dos raios, das tempestades, do incêndio e da guerra, e livrai-nos fielmente de todos os perigos da alma e do corpo.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

12ª Terça-feira
Oração - Santo Antônio, refúgio universal, nós vos suplicamos que nos socorrais em todas as aflições, na pobreza e na enfermidade; que consoleis as viúvas e os órfãos, e todos aqueles que vos invocam nas suas necessidades.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

13ª Terça-feira
Oração - Ó Glorioso Santo Antônio, honra de Portugal, Apóstolo de todas as nações, manifestai-nos o poder milagroso que tem ganho vitórias tão maravilhosas sobre o erro e a descrença, e acendei nos nossos corações a chama da divina caridade e do amor fraterno, a fim de que, unidos no aprisco verdadeiro do Divino Pastor, possamos glorificar Aquele que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina eternamente. Amém. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

SIMPATIAS

· PARA ARRUMAR UM(A) NAMORADO(A)
Logo na manhã do Dia dos Namorados, véspera de Santo Antonio, compre um metro de fita azul de qualquer largura e escreva nela o nome completo da pessoa amada. À noite, conte 7 estrelas no céu, sem apontar , e faça um pedido ao santo para que ele ajude você a conquistar o coração dessa pessoa. No dia seguinte, amarre a fita nos pés da imagem de Santo Antonio e deixe lá, até conseguir arranjar uma pessoa para namorar.

· PARA QUE O SEU AMOR VOLTE
Compre um pedaço de papel vermelho, escreva nele o nome da pessoa que você ama e quer que volte. Pegue uma foto dela e a cole no papel. Num vaso transparente, coloque meio litro de água benta e sete botões de rosa vermelha. Vá até uma igreja que tenha a imagem de Santo Antônio, coloque o vaso no altar. Em sua casa, acenda sete velas brancas, juntamente com a fita vermelha de papel com a foto, ofertando-as ao santo e pedindo pela volta do seu amor.

· PARA NUNCA PERDER A PESSOA AMADA
Quem ama deseja prender a pessoa amada na prisão de seus braços e subjugá-la com seu amor, impedindo-a de se afastar de si para sempre. Essa possessividade, característica da paixão, independente de sexo, idade ou qualquer outro fator, podendo se manifestar indiscriminadamente. Basta amar para querer prender. Se você se sente assim e quer se assegurar de que a pessoa amada não vai deixá-la(o) por outra, faça a seguinte simpatia: Pegue fotografias sua e da pessoa amada, de corpo inteiro, passe cola nas faces das duas e coloque-as uma de frente para a outra, enrolando um retrós de linha vermelha, em cruz, até o final. Cole-as, em seguida, no verso do quadro com a imagem de Santo Antônio, colocando-o na parede do seu quarto, acima da cabeceira de sua cama.
Toma manhã, quando se levantar, e à noite, quando for se deitar, olhe para os olhos do Santo e mentalize seu amor e você, unidos para sempre pela influência de Santo Antônio.

PARA SABER SE IRÁ SE CASAR
Essa é uma curiosidade de toda mulher que atinge a idade de se preocupar com relacionamentos, amor e paixão. Saber se vai se casar logo ou não é uma expectativa muito interessante. Se você tem essa curiosidade, faça a seguinte simpatia, uma das mais tradicionais para o assunto.
Na véspera do dia de Santo Antônio, compre um copo branco e, à meia noite, coloque água. Quebre um ovo galado dentro do copo, com cuidado, para não arrebentar a gema. Deixe no sereno por toda noite. No outro dia, antes do sol nascer, pegue o copo e observe. Se estiver coberto por uma névoa branca você se casara antes do dia de Santo Antônio do próximo ano.
· PARA SER PEDIDA EM CASAMENTO
Pegue uma fita vermelha e use-a no sutiã, entre os seios, por sete dias. Após esse prazo, coloque-a dentro de um envelope, lacre-o e coloque-o no altar de Santo Antônio. Reze ao santo pedindo que realize seu desejo, depois acenda uma vela de sete dias.


SÃO TARCÍSIO


 
Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.
Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.
Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura. 
Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.

SÃO VICENTE

A História da origem do nome de São Vicente começou há muito tempo, no ano 325, na cidade espanhola de Huesca, uma então Província de Saragoza. Lá nasceu o jovem Vicente, padre dedicado que se destacava por seu trabalho, tanto que o bispo de Saragoza, Valério, lhe confiou a misSão de pregador cristão e doutrinador catequético.
Valério e Vicente enfrentavam, naquela época, o imperador Diocleciano, que perseguia os cristãos na Espanha. Os dois acabaram sendo presos por um dos homens de confiança do imperador, Daciano, que baniu o bispo e condenou Vicente à tortura. O martírio sofrido por Vicente foi tão brutal, a ponto de surpreender os carrascos. Eles relataram a impressionante resistência do rapaz que, mesmo com gravetos de ferro entre as unhas e colocado sobre uma grelha de ferro para ser queimado aos poucos, não negou a fé cristã.
Ao final daquele dia 22 de janeiro, os carrascos decidiram matar-lhe com garfos de ferro, dilacerando-o completamente. Seu corpo foi jogado às aves de rapina. Os relatos dão conta de que uma delas, um corvo, espantava as outras aves, evitando a aproximação das demais. Os carrascos decidiram, então, jogá-lo ao mar.
O corpo de Vicente foi resgatado por cristãos, que o sepultaram em uma capela perto de Valência. Depois, seus restos mortais foram levados à Abadia de Castes, na França, onde foram registrados milagres. Em seguida, foram levados para Lisboa, na Catedral da Sé, onde estão até hoje. Vicente foi canonizado e recebeu o nome de São Vicente Mártir, hoje santo padroeiro de São Vicente e de Lisboa. Desde então, o dia 22 de janeiro é dedicado a ele.
Por isso, quando a expedição portuguesa comandada por Gaspar de Lemos chegou aqui, em 22 de janeiro de 1502, deu à ilha o nome de São Vicente, pois o local era conhecido, até então, como Ilha de Gohayó.

Outro navegador português, Martim Afonso de Sousa, chegou aqui exatamente 30 anos depois, em 22 de janeiro de 1532. Ele foi enviado pela Coroa Portuguesa para constituir aqui a primeira Vila do Brasil e resolveu batizá-la reafirmando o nome do santo daquele dia, São Vicente, pois era reconhecidamente um católico fervoroso.

Martim Afonso de Sousa não veio diretamente para São Vicente. Em janeiro de 1531, ele chegou a Pernambuco e, dali, mandou um mensageiro voltar a Portugal levando notícias ao Rei, enquanto seguia para o Sul. Aportou na Bahia, onde se encontrou com o famoso Caramuru. De acordo com os registros, em 30 de abril de 1531 ele chegava à Baía da Guanabara, onde mandou construir uma casa forte e instalar uma pequena ferraria para reparo das naus.

Em 1º de agosto, a expedição continuou seu caminho, chegando em 12 de agosto à Baía de Cananéia, onde o navegador português encontrou portugueses e espanhóis. Nessa viagem pela costa brasileira, durante quase um ano, Martim Afonso de Sousa enfrentou tempestades, assistiu ao naufrágio da nau capitânia e participou de um combate a navios franceses que faziam contrabando de pau-brasil.
Em 20 de janeiro de 1532, a esquadra vê surgir a Ilha de São Vicente.
Porém, o mau tempo impediu a entrada dos navios na barra e a descida à terra firme só aconteceu no dia 22 de janeiro. Coincidentemente, nesse mesmo dia, 30 anos antes, a expedição do também navegador português, Gaspar Lemos, havia chegado aqui e batizado o local como São Vicente, em homenagem a São Vicente Mártir. Martim Afonso de Sousa, católico fervoroso, ratificou o nome.
Isso porque, logo após a sua chegada, ele adotou as medidas recomendadas pelo Rei de Portugal e organizou um sistema político-administrativo nas novas terras. Assim, após batizar o local oficialmente como Vila de São Vicente, Martim Afonso de Sousa instalou aqui a Câmara, o Pelourinho, a Cadeia e a Igreja, símbolos da colonização e bases da administração portuguesa.
Para São Vicente, o título de Vila representava mais benefícios para o povo, já que esse era o termo utilizado pelos portugueses para designar uma cidade organizada. É desse fato que deriva o título vicentino de Cellula Mater da Nacionalidade, ou Primeira Cidade do Brasil.
Pela importância estratégica do local, Martim Afonso de Sousa coordenou, em 22 de agosto de 1532, as primeiras eleições populares das Três Américas, instalando a primeira Câmara de Vereadores do continente. Por esse motivo, São Vicente é considerado como o berço da democracia americana.
O navegador português também foi o primeiro a implantar a reforma agrária no Brasil, quatro séculos antes desse tema movimentar a classe política e a sociedade. Ao mesmo tempo, plantou a semente da industrialização e do desenvolvimento agrícola que fez com que, por volta do ano de 1600, São Vicente fosse conhecido como "o celeiro" do País.

Logo depois de chegar a São Vicente e instalar a organização administrativa que transformava o povoado em Vila, Martim Afonso de Sousa mandou demarcar terras e as distribuiu em lotes aos colonos. A posse era provisória, em alguns casos, e o donatário poderia utilizá-la apenas enquanto a cultivasse. O uso correto e a produção constante resultavam no título definitivo de propriedade.

Começou-se, então, o cultivo organizado de vários produtos, com destaque para o trigo, a vinha e a cana-de-açúcar. Para estimular o setor açucareiro, Martim Afonso de Sousa mandou erguer um pequeno engenho movido à água no centro da Vila, o primeiro engenho do Brasil.
Com o sucesso desse primeiro, outros engenhos foram construídos em toda a região e, em poucos anos, São Vicente já vendia açúcar e aguardente para outras Capitanias brasileiras e até exportava os produtos para o Reino.
Com o sucesso alcançado, o passo seguinte foi a organização de uma empresa mercantil para a comercialização do excedente, já que a produção era bem superior às necessidades do consumo local. Martim Afonso de Sousa, mais uma vez, foi o pioneiro em terras brasileiras. Foi dele a iniciativa de criar uma instituição que representasse diretamente os colonos nas negociações de venda local e exportação dos produtos locais, além da intermediação da aquisição de gêneros europeus.
O progresso da Vila era tal que muitos colonos portugueses pensaram em mandar vir as famílias que haviam deixado para trás. Foram tempos de glória, pois todo o movimento econômico da Ilha e redondezas era concentrado aqui. São Vicente abrigou o primeiro empório marítimo da costa, que se localizava onde hoje está o Porto das Naus. Também foi daqui que saíram as primeiras expedições portuguesas para o Interior, inclusive a que fundou a Vila de São Paulo de Piratiniga.
A agricultura prosperava nessa fase. Os índios cultivavam a mandioca, o milho, o arroz, o algodão e vários espécies de batatas. Além disso, eles industrializavam a farinha de mandioca e produziam variado artesanato.
O algodão nativo passou a ser cultivado, dando origem à indústria caseira de tecido. Nesse pormenor, as técnicas dos brancos prevaleceram sobre as nativas, embora os índios e os mestiços fossem os tecelões mais hábeis da Capitania.
A criação de gado, cavalos, ovelhas, cabritos e galinhas também teve início nessa época. Trazido da Europa pelo mar até o Porto de São Vicente, o gado era levado para a Bahia e outras Capitanias do Nordeste. Na direção do Oeste, chegaram aos currais de Goiás e Mato Grosso. Em Minas Gerais, eram famosas as manadas de gado dos criadores de São Vicente. A nova atividade econômica gerou emprego aos índios que aqui viviam.

Nos tempos da Fundação da Vila de São Vicente, as mais nobres famílias tupis dominavam as terras que Martim Afonso de Sousa tomaria em nome do Rei de Portugal. Os tupis eram formados por diversos grupos indígenas, em especial tamoio, carijó, tupiniquim e biobeba. O maior orgulho para a maioria das tribos era a força de seus guerreiros, tanto que eram reconhecidos pelos portugueses por suas habilidades durante as batalhas.

Naquela época, os tamoios eram maioria em São Vicente e a convivência deles com os portugueses era pacífica. Tanto que despertou a atenção da Igreja Católica, que achava que o relacionamento com os índios era uma deformação moral na conduta dos colonizadores. Isso porque os primeiros colonos logo adotaram os usos e costumes indígenas, em especial a poligamia.
De acordo com os registros, nos primeiros tempos, só vinham da Europa homens solteiros ou casados que deixavam lá suas famílias. Depois de meses no mar, mantendo contato com a simplicidade da moral indígena, eles entregavam-se ao concubinato. A situação era preocupante e surpreendeu os jesuítas recém-chegados que, além da misSão de catequizar os indígenas, também trabalharam para que os portugueses recuperassem sua condição de civilidade.
Mas nem todos os índios eram temidos pela Igreja. O Cacique Tibiriçá foi um forte aliado dos jesuítas e amigo dos portugueses. Chefe de uma grande nação indígena e sogro do português João Ramalho, que vivia em São Vicente desde 1493, ele comandou o desarmamento frente à esquadra de Martim Afonso de Sousa, garantindo a chegada tranqüila do fundador à nova terra.
Conta a História que, ao saber da aproximação das naus, Tibiriçá reuniu 500 homens armados com arcos e flechas e preparados para o ataque. João Ramalho, reconhecendo que a expedição era portuguesa, intermediou as conversações entre os colonizadores e o sogro. Tibiriçá e Martim Afonso de Sousa negociaram a paz e recolheram as armas.
Pouco tempo depois, atendendo a um pedido dos jesuítas, Tibiriçá transferiu sua tribo para um local próximo ao Colégio de São Paulo, com o objetivo de garantir a segurança. O Cacique cumpriu sua promessa e deu outra prova de fidelidade e amizade aos colonizadores quando impediu, com bravura, um ataque à Vila de São Paulo de Piratininga, em 1562. Sob o seu comando, a tribo lutou e venceu os guaianá e carijó. Esse foi apenas um dos problemas enfrentados pela Igreja Católica em terras brasileiras.

Aprovada pelo Papa Paulo III em 1540, a Companhia de Jesus era formada por poucos, mas ardorosos membros, preocupados em revigorar a fé católica. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, junto com Tomé de Sousa, liderados pelo Padre Manoel da Nóbrega. Eram pobres e pouco recebiam da Companhia para sobreviver. Comiam com os criados de governantes e contavam, mensalmente, com um cruzado em ferro para sua manutenção. Essa quantia era aplicada por eles no ensino dos meninos indígenas. Foi em São Vicente que o Padre Leonardo Nunes construiu, em 1549, a primeira escola-seminário para os meninos brancos e índios que, ampliada em 1553, tornou-se o 2.º Colégio dos Jesuítas do Brasil.

Eles estavam sempre mais suscetíveis às doenças, pois eram mal-alimentados, mal-abrigados, viviam sem higiene e andavam pelo meio das matas e rios para ir de uma aldeia à outra. A situação era tão precária que, em 1552, o próprio Padre Manoel da Nóbrega ainda vestia a única roupa que havia trazido consigo três anos antes.
É certo que o trabalho missionário produziu bons frutos na Vila de São Vicente e também na Vila de São Paulo de Piratininga, principalmente porque os religiosos percorriam as aldeias distribuindo presentes, socorrendo enfermos e ensinando músicas e brincadeiras às crianças.
Porém, a interferência dos missionários em relação ao trabalho escravo indígena começou a gerar problemas para os jesuítas.
Isso porque, cada vez mais, os colonos tratavam os índios com exagerada brutalidade, contrariando a Bula do Papa Paulo III, segundo a qual era vontade do Espírito Santo que se reconhecesse os índios americanos como verdadeiros homens.
A situação se agravou quando os padres procuraram influir nas autoridades locais. Além disso, receberam grandes propriedades por meio de doações dos donatários e, desafiando os colonos, decidiram passar a administração das terras para os índios. Em certo tempo, oficiais da Câmara de Vereadores chegaram até a expulsar os missionários da Capitania.
Nesse período, os índios também começaram a se rebelar contra o trabalho escravo e passaram a atacar as lavouras agrícolas espalhadas pela Vila de São Vicente. As tribos invadiam as terras, destruíam a plantação, quebravam as ferramentas e ameaçavam os colonos. E esse foi apenas um de muitos problemas que os agricultores tiveram que enfrentar aqui.

Embora em franco desenvolvimento, com a lavoura de cana-de-açúcar crescendo a olhos vistos, a Vila de São Vicente também enfrentava outros problemas além da constante ameaça dos índios. A primeira ocorrência grave se deu quando o espanhol Ruy Moschera, morador de Iguape, atacou a Vila, saqueando o porto e os armazéns e carregando tudo o que ele e seus homens podiam. Antes disso, derrotou em batalha o Padre Gonçalo Monteiro, vigário e homem de confiança de Martim Afonso de Sousa.

Em 1542, ocorreu o pior desastre natural em São Vicente. O mar agitado avançou demais, engoliu a praia a entrou pelas pequenas ruas, destruindo a Igreja Matriz, a Casa do Conselho, a Cadeia, os estaleiros, o pelourinho e inúmeras casas. A Vila teve que ser reconstruída um pouco mais distante do mar.
Mas nem tudo estava resolvido. Por volta de 1560, São Vicente sofreu um maciço ataque dos índios tamoio. Eles se aproveitaram da ausência dos homens, que haviam sido chamados em uma misSão de socorro no Rio de Janeiro, e queimaram as plantações, quebraram as ferramentas e utensílios agrícolas e destruíram as fazendas.
Em dezembro de 1591, a São Vicente foi saqueada pelo pirata inglês Thomas Cavendish, que retornava de um ataque a Santos. Ele e seus homens roubaram e atearam fogo em diversas partes da Vila, causando enormes prejuízos. O pirata fugiu, mas um temporal o impediu de seguir viagem Ele retornou e tentou uma nova investida. Porém, desta vez a População das duas vilas estava preparada e Cavendish foi repelido.
Em 1615, outro pirata atacou São Vicente. O holandês Joris Van Spilbergen dividiu seus homens e, enquanto um grupo saqueava a Vila para obter alimentos, o restante dos homens invadia a vila vizinha. Os piratas ocuparam o engenho e entraram em luta com os moradores locais. Os invasores foram expulsos e a vida, aos poucos voltou ao normal.
Com o passar do tempo, os problemas que surgiram eram de outra natureza, principalmente econômica, em virtude do crescimento da região e de São Paulo. A tenacidade de sua gente e a mística de ter sido a Primeira Cidade do Brasil fizeram com que São Vicente enfrentasse os séculos com altivez, mantendo lugar de destaque no contexto do Estado e da Nação.

O PRIMEIRO NATAL
Turma do Plenarinho canta em coral de NatalHavia numa cidade muito distante e fria uma família que não tinha nada... Na casa deles não havia pão, não havia leite, açúcar, arroz ou café. Havia apenas uma coisa, a mais importante para eles; a pequena casa era lotada de amor. O Natal se aproximava e, como de costume, na casa daquela família haveria apenas a possibilidade de se sentir o cheiro das delícias preparadas pela malvada Luísa, uma senhora muito rica e sovina... Sebastião, o mais novo dos 4 irmãos saía todos os dias para tentar trazer algo para que sua mãe e irmãos comessem, mas nem sempre conseguia. Certa vez, em um desses dias que Sebastião saía, ele trombou com um menino loiro e de olhos verdes que comia um delicioso pedaço de bolo. Sebastião, mesmo tímido, atreveu-se a pedir uma fatia daquele doce ao menino. Este o olhou profundamente, ergueu a mão que segurava o bolo e disse:
- Na sua casa não há bolos?
- Não...
O menino de olhos verdes olhou Sebastião com estranheza. Pegou o bolo e disse:
- É seu, se me convidar para sua festa de Natal!
- Minha festa de Natal? Eu nunca tive uma festa de Natal. Como te convidarei?A Xereta ganha presente de Natal
Agora, nos olhos verdes daquele menino, via-se espanto. Como alguém poderia não conhecer o Natal?! Então, em uma atitude rápida, o menino jogou o pedaço de bolo no chão, o que fez Sebastião chorar, e saiu correndo...
Aqui termina - por enquanto - o texto de Matheus. Agora é sua vez de entrar em ação, imaginando um final bem bacana para "O primeiro natal". Para continuar essa história, com um recado seu para esta historia tem um final feliz.

DEPUTADO FEDERAL

REISADO SANTISSIMO REDENTOR

Ontem na cidade de BOM CONSELHO tivemos a honra de recebe o reisado santíssimo redentor da cidade de Garanhuns ele dera um verdadeiro show de cultura já mais visto na cidade de BOM CONSELHO as pessoas ficara impressionada com as danças com as roupas todas enfeitadas a te o pároco da cidade brincou com os passos foi uma verdadeira noite de alegria na cidade de bom conselho ante hoje ainda esta o falatório deste evento cultural perna que a nossa cidade tem mais o pôde executivo não esta Nei ai para este tipo de cultura dês de já quero deixa meu sincero agradecimento a pessoa responsável por trazer o reisado para  abrilhanta nossa noite eles estão de parabéns por esta iniciativa.

Luiz Gonzaga de Lima (Gonzaga de Garanhuns)
Avenida Júlio Brasileiro, Bairro – Heliopólis
Garanhuns – Pernambuco
Fone para contato: (87) – 9104-6084

REISADO SANTISSIMO REDENTOR

entrevista com  o nosso Gonzaga de Garanhuns, cordelista, escritor e compositor. Gonzaga é um dos ícones da cultura garanhuense e porque não dizer do Nordeste. São quase quatro décadas dedicadas à poesia e a música, seja nos folhetos de cordéis, em seus livros ou nas suas composições, Gonzaga de Garanhuns é um desses artistas em que sua cidade natal está na raiz de suas produções. Agraciado com mérito com a maior condecoração cultural de Garanhuns, o Anum de Ouro, estatueta concedida aos artistas que com os seus trabalham elevam a cultura de Garanhuns, Gonzaga apesar dos seus trinta e sete anos de carreira não se deixa levar pela vaidade, mas parece um debutante na cultura, isso pelo seu entusiasmo e inquietação artística, sempre arrancando aplausos do seu público, seja nos lançamento dos seus livros ou cantando seus reisados. È esse respeitado e admirado artista garanhuense, de uma simplicidade contagiosa, mas de um valor artístico imensurável que nos conta hoje sua luta pela cultura de Garanhuns. Falaê Gonzaga patrimônio cultural de Garanhuns.

1) O senhor é filho natural de Garanhuns?
Falaê- Sou filho natural de Garanhuns, nasci no sítio Sussuarana, zona rural de Garanhuns em 8 de junho de 1943 hoje pertence ao município de São João, mas a época a cidade vizinha era distrito de Garanhuns.

2) Como surgiu o interesse pela literatura de cordel?
Falaê – O interesse surgiu quando lendo o Diário de Pernambuco um dos artigos me chamou a atenção, ele falava sobre a literatura de cordel, resolvi então escrever o meu primeiro cordel, isso em 1973, intitulado “Lampião em Serrinha”, hoje Paranatama, isso a partir do estudo de rimas e métricas, daí por diante não parei mais de escrever os folhetos de cordéis.

3) O senhor já escreveu mais de 250 folhetos de cordéis com temas religiosos, sátiras de cunho social e político, de personalidades, cangaço, históricos, humorísticos e temas educativos, enfim um grande acervo publicado. Como ocorre esse processo de criação?
Falaê – É algo inexplicável, me vem a esmo, eu penso em algum tema e começo a escrever, essa inspiração acontece a qualquer hora do dia e muitas vezes em sonhos vem a história e quando a escrevo já vão saindo as rimas e as métricas, nessa hora eu me transporto para o que estou escrevendo, coisa que como já frisei não sei como explicar.

4) Com o cordel Lampião em Serrinha o senhor já demonstrava uma tendência para o cordel de relato histórico, por se tratar de fato real, Gonzaga de Garanhuns tem preferência em escrever cordéis com temas de ficção ou históricos?
Falaê – A minha preferência é pelos dois, porque o artista não pode perder a idéia, e sempre deve está experimentando novos desafios, assim surge um material original e inédito.

5) Os seus trabalhos com cordéis históricos são verdadeiras fontes de pesquisas, pois relatam fatos históricos de Garanhuns, com a origem da nossa cidade, a Hecatombe de Garanhuns, a morte de Dom Expedito Lopes e também fatos recentes. Como é feito esse trabalho de pesquisa e quais as dificuldades encontradas?
Falaê –No meu trabalho de pesquisas busco todo tipo de documentos que possam trazer informações sobre o acontecimento, livros, revistas, jornais e também depoimentos de pessoas que conhecem a História da cidade, uma dessas fontes é o Doutor Ivaldo Dourado, a principal dificuldade é a falta desses documentos para que possamos realizar as pesquisas.

6) Como o senhor se sente sendo considerado um dos melhores cordelistas do nordeste pelo holandês Joseph M. Luyten, pesquisador da literatura de cordel e um dos maiores divulgadores do folclore e da cultura popular brasileira?
Falaê – Apesar de Joseph Luyten ter feito esse elogio, eu não me sinto o melhor, eu sou um cordelista simples comparado a um iniciante.

7) Ser apontado com um dos melhores cordelistas do Nordeste é o resultado de muita dedicação, perseverança e, sobretudo o reconhecimento do público, e isso pode ser evidenciado pela repercussão do seu trabalho. Até onde chegaram os cordéis de Gonzaga de Garanhuns?
Falaê – Meu cordéis chegaram ao museu Internacional do Novo México, Santa Fé, Estados Unidos através de J. Borges, Museu de Etnologia em Osaka no Japão através de Joseph Luyten, a Casa Fundação Rui Barbosa no Rio de Janeiro, Unicordel ( União dos Cordelistas de Pernambuco) movimento de promoção e defesa da poesia popular com sede no Recife, Museu do Estado de Pernambuco, Museu do cordel de Olegário Fernandes em Caruaru e tantos outros por este Brasil.

8) A xilogravura é peculiar nos cordéis, mas a cada dia a computação gráfica vem sendo usada pelos cordelistas nas ilustrações de suas capas, a xilogravura pode aos pouco desaparecer?
Falaê – Não que venha a desaparecer, temos ainda muitos xilógrafos, mas infelizmente em Garanhuns apesar das oficinas no Festival de Inverno ter vários participantes parece que eles não querem se profissionalizar, gostaria que todas as capas dos meus cordéis fossem em xilogravura, mas não temos profissionais na cidade, pode ser que com a Lei 12. 198 que foi sancionada pelo presidente Lula no dia 14 de janeiro deste ano que reconhece as atividades repentistas, escritores da literatura de cordel e outras atividades que as entidades de classe possam reconhecer, tornando-os profissionais possa ser que sujam novos xilógrafos.

09) No Palco da Cultura Popular do Festival de Inverno sempre acontece apresentações de cordelistas de Pernambuco e dos participantes das oficinas de cordéis, surgiram novos adeptos da literatura de cordel em Garanhuns?
Falaê – Vários, mas não se interessam em divulgar os seus trabalhos, são cordelistas bons, agora que a lei ampara a profissão de cordelistas regido pela CLT, acredito que novos profissionais sairão do anonimato e o cordel de Garanhuns continuara vivo.

10) Já são três livros publicados, Meu Saudoso Garanhuns, Colégio Diocesano, um pouco de sua História e Garanhuns em Versos, Um Pouco da Sua História, lançado no ano passado durante as comemorações dos 130 anos de Garanhuns. O livro é uma obra em literatura de cordel, que além de contar a história da cidade, nos traz as datas importantes da cidade, as características geográficas, às atividades econômicas, culturais, infra-estrutura de serviços, personagens ilustres e um acervo de fotos antigas e atuais. O livro foi bastante elogiado por escritores e leitores pela sua dimensão paradidática e as riquezas de informações, o senhor fica gratificado em saber que seu trabalho alcançou as salas de aulas?
Falaê – Fico bastante feliz, pois sempre desejei fazer um livro que todos tivessem acesso a História de Garanhuns, principalmente com uma linguagem atrativa para os estudantes, principalmente num momento que há uma exigência para o estudo da História local, e vejo esse objetivo alcançado através dos convites que recebo para fazer palestras nas escolas e faculdades, e a recepção e homenagens dos alunos. É um desejo que foi alcançado não apenas em Garanhuns, mas em nossa região.

11) O senhor recebeu o Anum de Ouro e a medalha Cultural Monsenhor Adelmar, homenagem mais que merecida, não apenas pelos seus trabalhos artísticos, mas, sobretudo pela sua dedicação e persistência em divulgar a cultura de Garanhuns para o Brasil e o mundo. Como se sentiu ao receber essas homenagens?
Falaê – Já recebi várias homenagens, placas, diplomas, receber a medalha Cultural Monsenhor Adelmar (2000) foi emoção muito grande, o Anum de ouro (2007) confesso que eu não esperava esse momento, eu pensava que já estava esquecido (Risos).

12) O senhor indicaria algum artista que também seria merecedor de receber uma dessas grandes homenagens?
Falaê – Preto Limão, dona Quitéria cordelista que ainda não conseguiu publicar seus cordéis, os violeiros Adeilton, Senival Teixeira e caneca, professor Vilela, do reisado os mestres Benone e João Tibúcio, Zezé Marculino, o cordelista doutor Breno, O musico Zezinho de Garanhuns, professor Agostinho e tantos outros que fazem cultura em Garanhuns.

13) O senhor vem trazendo o reisado de volta a Garanhuns, reisado que era uma das tradições da nossa cidade, pelas várias apresentações que tenho visto o projeto vem conseguindo resgatar o essa Cultura popular?
Falaê – O reisado de Garanhuns tinha tradição, inicie no reisado em 1955 quando assisti a uma apresentação do reisado de mestre Candido sertanejo, o mestre Candio, resolvi então formar um grupo com garotos da minha idade no sítio Tiririca neste município, infelizmente não tenho registro fotográfico, mas ainda tem pessoas que se lembram. Resolvi então acordar o reisado de Garanhuns que estava adormecido e apresentá-lo no Festival de Inverno como meio de elevar a cultura da minha cidade, a partir dessa iniciativa surgiram vários outros grupos de reisados em Garanhuns e projeto para o futuro tornar Garanhuns a capital do reisado.

14) Gonzaga de Garanhuns também compositor de reisados e baião, conte para o falaê um pouco do seu trabalho com a música?
Falaê – Vou fazer uma retrospectiva de alguns desses momentos. Em 1982 através do LP Benditos e Reisados o qual gravei uma faixa fui convidado pela produção do Som Brasil apresentado por Rolando Boldrin para participar do programa. Em 1994 participei do MUSISESC com o baião Tributo a Zé Dantas, em 1995 participei do Festival Regional Alô Pernambuco com a música Reisado Pernambucano de minha autoria a qual gravei no LP Reisado Pernambucano com arranjo de Dalva Dinis e participação do violeiro Senival Teixeira. Tenho participações nos LP de Leonildo de Souza, Bendito do Padre Cícero e de Genivaldo Pereira cantando Mistura de Forró, a minha musica foi Gravada por Geraldo Silva, intitulada Bananau do Bastião. Algumas canções já foram gravadas por alguns artistas, a música Tique Taque do peito foi gravado por Verônica Campos, Zezinho de Garanhuns e Tarcisio Rodrigues, o baião chuva caída foi interpretada Florisval e agora uma das minhas composições despertou o interesse do conterrâneo Dominguinhos, cuja música é Tributo a Zé Dantas.

15) De Gonzaga de Garanhuns sempre esperamos novas produções. O que Gonzaga está preparando para 2010?
Falaê – Estou preparando um CD de reisados, outro livro cujo título será “Lampião no Imaginário Popular” e estou com dois reisados prontos, um com 45 componentes, já sendo este o maior reisado do Nordeste tendo o apoio do professor e coordenador do CRAS Romildo Peixoto e também da Prefeitura Municipal de Garanhuns, o segundo com 25 componentes tendo o apoio do CRAAPI e estou formando outro reisado com alunos do Colégio Municipal Padre Agobar Valença com o apoio da Diretora Socorro e da professora Julia e em Triunfo estou também com um reisado com os alunos do PETI iniciado em 2009 contando com ajuda do violeiro Senival Teixeira.

16) Uma mensagem de Gonzaga para os artistas de Garanhuns.
Falaê – Que todos os artistas de Garanhuns lutem pelo desenvolvimento de nossa cultura, organizem seus projetos buscando o apoio da FUNCULTURA e da FUNDARPE, mas não visem o interesse pessoal, mas que visem o teor, a essência da nossa cultura que é a cultura do nosso povo, não somos nos que fazemos essa cultura, mas sim o povo de Garanhuns e região.


Luiz Gonzaga de Lima (Gonzaga de Garanhuns)
Avenida Júlio Brasileiro, Bairro – Heliopólis
Garanhuns – Pernambuco
Fone para contato: (87) – 9104-6084

sábado, 25 de dezembro de 2010

CERU – CENTRO DE EDUCAÇÃO RURAL CEL. JOSÉ ABILIO

Em 1977 era prefeito de Bom Conselho o sr. Walmir Soares da Silva e tendo boas relações com o governo estadual, conseguiu para nossa cidade um colégio com boas instalações, equipamentos de primeira qualidade e uma filosofia de trabalho muito abrangente e profunda.
É inaugurado o CERU em 02 de agosto de 1977 e para o prédio foram removidos os alunos e professoras de três outras escolas: Dircéia Vilela, Zélia Dias, e cel. José Abilio.
Iniciou suas atividades com os alunos de 5ª série no ano seguinte e em 1980 era feita a primeira festa de conclusão do primeiro grau.
Foi designado para dirigir a escola a Professora Jaciara Pereira de Souza, que o fez com muito mérito, deixando o cargo em 1987, por questões políticas.

Passou a dirigir o CERU o prof. Joaldi Soares por quase quatro anos, aposentando – se por tempo de serviço. Para seu cargo foi designado o prof. Alberto Torquato Ramos, que responde atualmente.
A filosofia inicial da escola era servir de apoio ás escolas da zona rural, para isso contava com o efetivo e competente desempenho do grupo de Estudos.
Era formado por uma equipe de cinco ou seis professores que assistiam e repassavam as determinações da secretaria de educação; capacitava o professor – leigo; promovia o aluno da zona rural proporcionando um ensino votado para a agricultura e pecuária.
Os próprios alunos, com auxilio de um professor, desenvolvia os trabalhos de horta, granja e jardins, chegando a ser premiado em concurso realizado entre outros CERUs do estado de Pernambuco, como o de melhor desempenho.
A comercialização dos produtos era feita pelos próprios alunos na cadeira de técnicas comerciais, que funcionava em sala – ambiente muito bem equipada, integrada também ás aulas de educação para o lar, educação artística e escola de danças folclóricas.

O grupo de danças foi varias vezes convidadas a se apresentar no Recife, no centro de convenções e em outras localidades e eventos. Apesar de funcionar muito bem foi extinto após as mudança de governo e a transformação do CERU em escola de magistério.
Como toda escola de Bom Conselho, possui Banda Marcial de grande porte, não ficando a dever a nenhuma outra.
Dos grandes momentos nos resta lembrar: as formaturas, os encontros de professores e finalmente os seus quinze anos de existência.
Recebeu como patrono cel. José Abilio em homenagem ao grande chefe – político de nossa terra por 50 anos.
Após uma busca muito grande com seus cursos, firma – se o CERU como escola de magistério, sendo considerado o melhor curso de magistério da rede oficial do estado de Pernambuco.

ESCOLA FREI CAETANO DE MESSINA

Estava o prédio do seminário são Fideli ocioso há vários anos, quando o governo do estado, representado por dr Paulo Pessoa Guerra e o secretario de educação Dr. Roberto Magalhães, solicitou dos frades Capuchinhos a cedência do prédio a fim de instalar um escola estadual.
Inicialmente ficou determinado que a direção da escola deveria ser entregue a um religioso da ordem Franciscana e designaram para exercer o cargo de primeiro diretor, Frei Bernardo.
Em 1970, a direção da escola foi entregue a Frei Dimas (José Marleno), este solicitou a criação do curso cientifico, a nível de 2º grau. Entretanto as dificuldades para se conseguir professores eram inúmeras, levando o frade a convidar professores da cidade vizinha de Garanhuns.
Imediatamente o convite foi aceito e alguns dias depois contava, o colégio, com os professores (também estudantes da Faculdade de Formação de professores de Garanhuns), Luis Carlos Pessoa, Fernando Souto, Carlos Alberto Guilherme, Edson e a saudosa Profª Dora (Maria das Dores).
Com a conquista do segundo grau, logo veio uma outra, que seria tornar a escola mista. Não era lógica uma escola estadual só para homens.
Primeiramente o ingresso se deu no segundo grau, posteriormente no primeiro grau, a partir daí muita coisa cresceu no campo educacional.
Tornou – se um marco importante na vida educacional dos jovens papacaceiros, dando origem a vários movimentos, inclusive a banda Marcial. Após sua transferência, por questões religiosas, passou a dirigir o colégio, o também franciscano, frei Leão de Viçosa – Nicio Peixoto – que desenvolveu um trabalho de excelente qualidade.
Algum tempo depois com a transferência de frei leão para Maceió e a ordem franciscana abrindo mão da direção do colégio passa o comando para as mãos do prof. Luis Carlos Pessoa, até os dias atuais.
São muitos os momentos de gloria desta escola, nos seus 25 anos, podendo relacionar alguns:
- Participação no campeonato das cidades;
- Concurso de bandas marciais;
- Vitória no vestibular e o triunfo profissional de seus ex-alunos;
- Ingresso de alguns deles, no corpo docente da escola;
- Festa dos casais;
- Outros eventos, etc.
Atualmente a escola possui o curso técnico de contabilidade e o curso de estudos gerais (antigo cientifico) e o primeiro grau, atendendo uma população de 2000 alunos.

CRIAÇÃO DO GINÁSIO SÃO GERALDO


Na década de 30, chega a Bom Conselho, um jovem, chamado de Valdemar Gomes de Santana, formado em humanidades pelo colégio salesiano do Recife
E junto a outros jovens idealistas, Gervásio Vieira Pires, fundaram e construíram o centro Lítero cultural que tinha como objetivo ensinar as crianças abandonadas. Tamanho foi o entusiasmo, que tempos depois, Valdemar Santana, Gervásio Pires e Dr. Joaquim Cirilo, juiz de direito da comarca de Bom Conselho fundaram o instituto São Geraldo, que funcionou basicamente de 1944 a 1947. contaram com o apoio de muitas pessoas da cidade, que fizeram doações e cooperaram como puderam.
Com a colaboração de alguns bonconselhense e o idealismo de Valdemar, Gervásio e Dr. Cirilo surgiu o Ginásio são Geraldo em 1948, contra tudo e contra todos os poderosos.
Compreendia o poder o grupo político do PSD e os sócios do são Geraldo faziam parte da U.D.N., corrente política adversária.
Era pensamento dos “homens do poder” daquela época, que uma escola de porte, chefiada por pessoas de visão política iria mudar a mentalidade das pessoas; após estudar e receber esclarecimento e até hoje esta filosofia permanece.
Durante a construção muitas vezes as paredes que estavam sendo construídas eram derrubadas á noite; no outro dia, Prof. Valdemar responsabilizava o cel. Jose Abilio, representante da corrente política e chefe político da cidade. Era uma eterna briga entre eles, pois o Coronel negava qualquer participação nos atos.

Atribui – se que o são Geraldo só chegou a ser concluído, devido as influencias de Dr. Cirilo em Bom Conselho, pois sendo juiz, havia muito respeito a sua pessoa.
Superado os problemas com a fundação e construção o ginásio passa a funcionar legalmente em 1948. em 1954, cria o 2º ciclo, o curso pedagógico ( equivalente ao segundo grau de magistério) e em 1956 realiza as solenidades de formatura de seus primeiros alunos- mestres.
Continuava prof. Valdemar no são Geraldo, Dr. Joaquim Cirilo e Gervásio Vieira Pires unidos na educação de jovens de Bom Conselho.
Entretanto, os caminhos desses homens foram tomando rumos diferentes.
Gervásio já se tornara político e os compromissos na capital o prendiam cada vez mais.
Permanece em Bom Conselho prof. Valdemar e Dr. Cirilo lutando pelo crescimento de ensino, o que lhe valeu o titulo de Baluarte da Educação em Papacaça; o ginásio são Geraldo, formara algumas dezenas de professores, já somara outro curso de 2º grau, desta vez, o curso Técnico de Contabilidade, quando as dificuldades chegaram a escola.
Os primeiros problemas se agravaram com os atrasos nos pagamentos das bolsas escolares, que os governos municipais, estaduais e federais favoreciam aos estudantes carentes e muitas vezes só eram pagas no final do ano letivo.
Com o surgimento dos colégios Souto filho e estadual frei Caetano de Messina oferecendo inicialmente o primeiro grau, em seguida com a criação do segundo grau de boa qualidade, cientifico e contabilidade, provocou o agravamento da crise ao ponto da escola não mais sobreviver.
Como recurso, prof. Valdemar utilizou um artifício muito comum em algumas faculdades, nos dias de hoje, matricula alunas portadoras de diplomas de segundo grau, no curso pedagógico sem exigir freqüência. “As fantasma” como eram chamadas, foram aumentando de tal modo que chamou a atenção da secretaria de educação e após uma denúncia, a inspeção chegou ao são Geraldo e constata as irregularidades tornando –se impossível prosseguir o trabalho educacional, chegando a encerrar suas atividades em 1978.
Em 1979 faleceu o prof. Valdemar, o último baluarte do Ginásio são Geraldo, segundo José Duarte, “decepcionado, sentido – se abandonado por todos os jovens que ele educou e que agora esses ex – alunos procuravam outras escolas para educar seus filhos.”
Atualmente o prédio do ginásio sapo Geraldo abriga uma pré-escola do estado. Paralelamente o prefeito, Gervásio Matos, está construindo a escola técnica profissionalizante são Geraldo, no terreno anexo ao antigo prédio, onde futuramente deseja criar a fundação de ensino Valdemar Gomes de Santana.

CIDADE DAS ESCOLAS – OS PRIMEIROS MESTRES

No século passado não existia em Bom Conselho alguém ou escola responsável pela educação masculina, pois as famílias de posses recorriam as escolas das cidades vizinhas e até das capitais de Maceió e Recife. As moças já contavam com a existência do colégio N. Sra. Do Bom Conselho. Muitos rapazes pobres recorriam aos seminários pelo fato de ser mais cômodo, pois ali tinham a moradia, a educação, tudo isso, gratuito. Foi por estes motivos que muitos rapazes estudavam nos seminários e após os estudos concluídos renunciavam a vida religiosa.
No final do século passado, surgiu um professor que veio mudar o destino dos rapazes da nossa terra.
Mestre Laurindo Seabra era professor muito severo, que ensinava aos meninos e rapazes a ler. Seguia a metodologia de que” a letra com sangue entra” e a cada erro seja tabuada, nas argüições, nas sabatinas, recorria da velha palmatória, dos castigos ajoelhados sobre sementes de milho e outros. Segundo Arthur Carlos Villela, em suas memórias, “ele dava aulas de caroulas compridas e suspensórios”. Nos dias de domingo, segundo o senhor Barretinho, “ trajava – se de paletó, chapéu de massa e bengala, quando ia a missa.” Foram muitos anos de luta para professor de renome, pois dentre seus alunos destaca –se o Dr. Agamenon Magalhães, e num gesto de gratidão homenageou o velho mestre com a construção do grupo que trás seu nome.
Faleceu em 1936, nosso herói, após um trabalho de muita dedicação, semeando o saber em muitas crianças, que mais tarde se destacaram na vida pública de Bom Conselho.
É este mesmo período a participação valiosa da Mestra beatriz, figura humana que encarou a educação como uma missão. Em suas aulas utilizava de carinho, dedicação e honestidade profissional. O ano letivo em sua escola, iniciava – se no dia 03 de janeiro e terminava ás vésperas do natal.
De muita religiosidade, tocava órgão na igreja, pertencia ao apostolado da oração da igreja Matriz e nas missas entoava os hinos e benditos.
Com o seu método e ao som da cantoria do Bê-á-bá, alfabetizava, recitava a tabuada e tirava os “nove-fora ”.
Foi uma verdadeira mãe- mestra de seus alunos e obrigava – os, todos os dias ao entrar e ao sair da escola, dar-lhe a benção.
Faleceu entre 1932 e 1933, com mais de sessenta anos de idade.
Em 1968 recebeu do programa “aliança para o progresso”, onde americanos e brasileiros unidos, investiram em educação e saúde, a justa homenagem de ter um grupo escolar com o seu nome
.

A PRIMEIRA IGREGA EVANGÈLICA

São pioneiro na fundação da primeira Igreja Evangélica Presbiteriana de Bom Conselho o casal João José de Oliveira Campos e D. Maria Oliveira, sua esposa, quando em 1929, cediam sua casa às primeiras reuniões, posteriormente, os primeiros cultos, presididos pelos americanos, Dr. Thaylor e Dr. Nevelly, missionários vindos de Garanhuns para evangelizar em nossa cidade.
Gozava de certo destaque o casal que recebiam os missionários, pois o Sr.João José era medico prático muito conhecido e farmacêutico homeopático com larga experiência nos tratamentos a base de ervas e plantas. Para todos era apenas, “João Boutler”, pois recebera este nome devido a um bom tempo trabalhando ao lado do médico americano Dr. Boutler. Aos poucos algumas famílias foram se aproximando ao ponto de ser formada a primeira congregação.
Em 1930, já formada a pequena congregação, transferiu-se para a rua Sete de setembro nº149, tendo como lideres Sr. Manoel batista de Macedo e José Campos de Oliveira. Foram muitas perseguições, pois até aí, a cidade era totalmente católica e com a invasão dos “bodes” tudo que acontecia era motivo para ser considerado um castigo dos céus. Contam os idosos, que certa vez, por ocasião de fortes chuvas, caiu um raio na igreja Matriz, chegando a destruir a cruz e parte de umas das torres, foi danificada. Coincidentemente no dia anterior tinha falecido um comerciante evangélico por nome Justo Cordeiro. As pessoas católicas fervorosas e fanáticas atribuíram este fato a um “ castigo dos céus”. Eram tantos os escárnios e as perseguições que Manoel batista de Macedo chegou a ser expulso da cidade, voltando tempos depois.
Com a evolução da congregação em igreja, funda –se em 1931 a sociedade Auxiliadora Feminina –SAF que já comemorou seus 50 anos. Por ocasião do jubileu de ouro da mesma foi realizada a reunião das Federações das SAFs; Reunião dos Presbíteros; e União da mocidade Presbiteriana.
O atual templo situado á Pç. Dantas Barretos foi construído em 1946, quando contava com numero significativo de membros tendo –se destacado alguns deles que tornaram pastores, sendo notável o seu desempenho. São eles:
-Revdº-Zenas Campos
-Revdº- João Campos
-Revdº- Cilas Campos
-Revdº-Elias Sabino
-Revdº- Abel cordeiro
-Revdº- Manoel Cavalcante
-Revdº-Jason oliveira dos Anjos
-Revdº-Eronides Batista, este filho do saudoso Manoel batista de Macedo.
Dentre os presbíteros destacamos a participação do Sr. Genésio Cordeiro, atuou durante 42 anos tendo inclusive, conduzido os trabalhos da igreja sozinho por muitos anos. Assumiu diversas vezes muitas funções dentro da igreja, excetuando - se ministrar a Santa Ceia, Batismo, e Casamentos. Chegou a ser convidado para se ordenar pastor, tendo recusado o convite.
Faleceu em 26/11/90, deixando o legado de seu exemplo e seu testemunho.
Atualmente a igreja encontra – se dirigida pelo Revdº José Ernando Pereira de Vasconcelos, desempenhando um trabalho eloqüente, incluindo o programa “Cristianismo, a melhor Resposta”, na Rádio papacaça com o apoio e participação de alguns membros.
Foram organizadas diversas congregações ao longo dos anos, como: Pedra de Fogo, Monte Alegre, Saloa e Ebenezer. As duas ultimas já são duas novas igrejas, fruto dos trabalhos da igreja Presbiteriana do Bom Conselho.