Imagem: Ines Campelo/DP/D.A Press
Ex-prefeito e deputado federal, João Paulo afirmou hoje à tarde, em entrevista ao Diario, que tinha tomado a difícil decisão sobre seu futuro político. Ele afirmou, no entanto, que não se antecipará agora, porque ainda precisa ter algumas conversas. Segundo ele, enquanto houver prazo, é preciso ouvir amigos, familiares e lideranças políticas. O tempo limite de filiações partidárias se expira em 7 de outubro, para os que querem disputar um cargo eletivo em 2012.
João Paulo negou que tenha tomado a decisão desde o encontro que teve com Luiz Inácio Lula da Silva, no mês passado. “Mas agora, já tomei”, declarou. Ainda segundo ele, muitas pessoas estão fazendo deduções porque construíram uma boa relação com ele. “Mas a minha conversa com Lula, só eu e ele sabemos”, acrescentou. “Humberto (Costa) quis interpretar, mas tudo não passa de especulações”, garantiu, referindo-se ao ultimato dado pelo senador há pouco mais de uma semana. Na ocasião, ele disse que, se João Paulo saísse do PT, ficaria ilhado, sem o apoio de Lula em qualquer partido da base.
Para lideranças políticas mais próximas ao deputado, não há mais clima para que ele permaneça no PT. O maior sinal é que seu maior desafeto no partido, o prefeito João da Costa, com quem está rompendo, defende que ele não deve sair, o que já é um sinal de alerta.
De acordo com um parlamentar aliado, que torce pela saída de João Paulo do PT, mesmo com a ligação histórica que ele tem com o partido, os petistas estão fazendo ameaças para mantê-lo na sigla. “São pressões do tipo: se você sair, vai ser pior”, observou uma pessoa decisiva nesse xadrez político, pedindo reserva no nome e na legenda.
Integrante da direção nacional do PT e coordenador da maior tendência petista - a Construindo um Novo Brasil -, Francisco Rocha usou um tom mais leve para tratar as especulações sobre a saída de João Paulo da legenda. Francisco Rocha, ou Rochinha, pertence ao mesmo grupo do senador Humberto Costa. “A única novidade que posso te dizer é que a CNB vai apoiar o nome do ministro Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo”.
Segundo Rochinha, a CNB ainda não decidiu se dará apoio oficial a João da Costa, candidato natural do partido à reeleição. “Cada lugar tem suas peculiaridades. Nada impede, nada proíbe, mas ainda vamos nos reunir para tomar essa decisão”, declarou.
Por Aline Moura, do Diario de Pernambuco
Veja possíveis destinos de João Paulo
João Paulo negou que tenha tomado a decisão desde o encontro que teve com Luiz Inácio Lula da Silva, no mês passado. “Mas agora, já tomei”, declarou. Ainda segundo ele, muitas pessoas estão fazendo deduções porque construíram uma boa relação com ele. “Mas a minha conversa com Lula, só eu e ele sabemos”, acrescentou. “Humberto (Costa) quis interpretar, mas tudo não passa de especulações”, garantiu, referindo-se ao ultimato dado pelo senador há pouco mais de uma semana. Na ocasião, ele disse que, se João Paulo saísse do PT, ficaria ilhado, sem o apoio de Lula em qualquer partido da base.
Para lideranças políticas mais próximas ao deputado, não há mais clima para que ele permaneça no PT. O maior sinal é que seu maior desafeto no partido, o prefeito João da Costa, com quem está rompendo, defende que ele não deve sair, o que já é um sinal de alerta.
De acordo com um parlamentar aliado, que torce pela saída de João Paulo do PT, mesmo com a ligação histórica que ele tem com o partido, os petistas estão fazendo ameaças para mantê-lo na sigla. “São pressões do tipo: se você sair, vai ser pior”, observou uma pessoa decisiva nesse xadrez político, pedindo reserva no nome e na legenda.
Integrante da direção nacional do PT e coordenador da maior tendência petista - a Construindo um Novo Brasil -, Francisco Rocha usou um tom mais leve para tratar as especulações sobre a saída de João Paulo da legenda. Francisco Rocha, ou Rochinha, pertence ao mesmo grupo do senador Humberto Costa. “A única novidade que posso te dizer é que a CNB vai apoiar o nome do ministro Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo”.
Segundo Rochinha, a CNB ainda não decidiu se dará apoio oficial a João da Costa, candidato natural do partido à reeleição. “Cada lugar tem suas peculiaridades. Nada impede, nada proíbe, mas ainda vamos nos reunir para tomar essa decisão”, declarou.
Por Aline Moura, do Diario de Pernambuco
Veja possíveis destinos de João Paulo
PSB - A filiação de João Paulo ao PSB uniria Eduardo Campos e João Paulo, que são vistos como os mais populares do estado. Também fortaleceria o projeto nacional de Eduardo e manteria João Paulo na vitrine, caso ele se elegesse prefeito. O projeto para 2014 de ambos são diferentes.
PTB - Presidente estadual do PTB, o senador Armando Monteiro Neto e João Paulo sempre se deram muito bem. Ambos tiveram discordâncias pontuais do governo Eduardo e externaram publicamente. São aliados mais independentes e tiveram boa relação quando estiveram juntos na Prefeitura do Recife.
PCdoB - O PCdoB é o partido que, de forma ideológica, aproxima-se mais do PT e João Paulo se dá bem com todas as lideranças comunistas do estado. Se houve discussões entre ambos, ficaram muito reservadas. No PCdoB, também não há lideranças com chances de conquistar a Prefeitura do Recife ou governo em 2014.
PV - O presidente estadual do PV, Carlos Augusto, disse que João Paulo seria muito bem vindo ao PV, que também integra a base do governo Eduardo Campos. Mas, como não garantiu que ele fosse o candidato da legenda, até porque o secretário de Meio Ambiente do estado, Sérgio Xavier, já teve o nome colocado.
PTB - Presidente estadual do PTB, o senador Armando Monteiro Neto e João Paulo sempre se deram muito bem. Ambos tiveram discordâncias pontuais do governo Eduardo e externaram publicamente. São aliados mais independentes e tiveram boa relação quando estiveram juntos na Prefeitura do Recife.
PCdoB - O PCdoB é o partido que, de forma ideológica, aproxima-se mais do PT e João Paulo se dá bem com todas as lideranças comunistas do estado. Se houve discussões entre ambos, ficaram muito reservadas. No PCdoB, também não há lideranças com chances de conquistar a Prefeitura do Recife ou governo em 2014.
PV - O presidente estadual do PV, Carlos Augusto, disse que João Paulo seria muito bem vindo ao PV, que também integra a base do governo Eduardo Campos. Mas, como não garantiu que ele fosse o candidato da legenda, até porque o secretário de Meio Ambiente do estado, Sérgio Xavier, já teve o nome colocado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário