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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Unido como família, Bafo da Onça busca ressurgir no carnaval do Rio

Tradição do carnaval, Bafo quer deixar para trás anos de dificuldades.

Bloco do Catumbi mantém acesa rivalidade com Cacique de Ramos.

O Bafo da Onça reuniu 6 mil pessoas no desfile de 2011 e a previsão do presidente do bloco do Catumbi, Capilé, é arrastar cerca de 8 mil foliões na terça-feira de carnaval (21)  com marchinhas e sambas-enredo. Na preparação para o carnaval, famílias inteiras participaram das rodas de samba que acontecem nas tardes de domingo.

A paixão pelo Bafo começa desde cedo. “Eu sou Bafo da Onça desde a barriga da minha mãe. Meus tios, meus avós, todo mundo saía no Bafo da Onça”, garante o cantor Toninho Azevedo. “É muita paixão mesmo. Morar dentro do Bafo da Onça e conseguir ser componente da escola é muito bom. Está dentro do coração”, diz a rainha de bateria, Sônia Izidoro.
De dezembro de 2011 a fevereiro de 2012, O G1 acompanhou parte da preparação dos principais blocos de rua do Rio de Janeiro. Dos grupos mais tradicionais aos mais recentes, ouvimos músicos e foliões que reescrevem a história do carnaval na cidade. O resultado você pode conferir no vídeo acima.
Bloco Bafo da Onça desfila pelas ruas do Centro do Rio (Foto: Arquivo do Bafo da Onça) 
Bloco Bafo da Onça desfila pelas ruas do Centro do Rio (Foto: Arquivo do Bafo da Onça)
O tradicional bloco de empolgação surgiu em 1956, quando terminou o Gonçalves, um bloco do Catumbi, no Centro do Rio. Capilé conta que Sebastião Maria, o fundador do bloco, saía vestido de onça, com a cabeça do lado de fora. As mulheres e as crianças saiam, em fila, no lado esquerdo, enquanto os homens desfilavam do lado direito.
As mulheres e crianças saiam, em fila, animando o bloco (Foto: Arquivo do Bafo da Onça) 
As mulheres e crianças saíam, em fila, animando o bloco (Foto: Arquivo do Bafo da Onça)
O Cacique sem o Bafo não é nada e o Bafo sem o Cacique também não é nada"
Capilé, presidente do Bafo da Onça
A rixa com o Cacique de Ramos também é histórica, afinal ambos disputavam passo a passo a hegemonia na Avenida Rio Branco. “O Cacique sem o Bafo não é nada e o Bafo sem o Cacique também não é nada. A rivalidade era uma coisa que nos unia”, afirma Capilé. “Seria legal que a gente tivesse uma camisa de uma onça carregando um cacique na boca. A gente ainda tem essa rivalidade, mas é só de brincadeira”, diz o radialista Beto Azevedo.
Com a construção do Sambódromo, o bairro do Catumbi passou por uma série de mudanças e o Bafo da Onça perdeu parte da sua base de simpatizantes locais. “Por isso que nós ficamos em todo o Rio de Janeiro. Nós temos ala em tudo quanto é lugar. O Bafo cresceu mais ainda, mas prejudicou nossos ensaios”, lembra Capilé. Agora, a quadra fica na Rua Doutor Agra, 25, no Catumbi, na Zona Norte.
O tradicional bloco surgiu em 1956 e até hoje arrasta multidões pela Av. Rio Branco (Foto: Arquivo do Bafo da Onça) 
O tradicional bloco surgiu em 1956 e até hoje arrasta multidões pela Av. Rio Branco (Foto: Arquivo do Bafo da Onça)
“A gente briga, tem alegrias, mas a gente tá ali, com muita luta, com muita garra pra tentar colocar novamente o Bafo da Onça no local que nunca devia ter saído. O Bafo da Onça não é só Rio de Janeiro, não é só Brasil. O Bafo da Onça é conhecido mundialmente.”, ressalta Toninho.
Serviço
Desfile: Terça-feira de Carnaval, 21/02
Percurso: Avenida Rio Branco, da Candelária até a Cinelândia
Duração: 18h - 22h

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