BOM CONSELHO PE

Montagem criada Bloggif
SE VOCÊ QUE CRIAR SEU BLOG PARTICULAR,
AQUI NÓS FAZEMOS E DAMOS MANUTEÇÃO. CONTRÁTENOS PELO TELEFONE OU E-MAIL ABAIXO.

(087)8839-1465/9991-9711
aguiadouradafcm@bol.com.br
bandamarcialfreidimasbc@hotmail.com

ANUNCIE AQUI!

Montagem criada Bloggif

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Governo Federal libera R$ 60 milhões para combater violência em São Paulo

Em pouco mais de um mês, onda de violência deixou cerca de 250 mortos

  • Entre noite de sexta e madrugada desta segunda, pelo menos 31 pessoas morreram e três ônibus foram incendiados
SÃO PAULO - O Ministério da Justiça anunciou nesta segunda-feira (12) que investirá R$ 60 milhões na criação de um comando policial unificado em São Paulo para fazer frente à onda de violência que em pouco mais de um mês deixou cerca de 250 mortos.
"Nesta segunda-feira começamos a ter as primeiras ações, que terão um ritmo acelerado e serão permanentes", declarou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após reunir-se hoje com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Cardozo indicou que o novo comando policial unificado integrará as polícias Civil e Militar de São Paulo, os órgãos de inteligência do Governo Federal e regional e o sistema de Justiça para o desenvolvimento de ações conjuntas e controle da segurança pública.
"É uma luta permanente e é necessário atuar o mais rápido possível para tentar atacar as organizações criminosas", disse o ministro.
Para Cardozo, "os resultados já são positivos" e espera-se que na próxima segunda-feira possam começar as primeiras "ações integradas", como a "contenção nos pontos de entrada de drogas, armas e contrabando".
O acordo de cooperação, proposto na semana passada na primeira reunião entre Alckmin e Cardozo, foi assinado hoje e estará vigente até o dia 31 de dezembro de 2014. Segundo o governador, "estará em pleno funcionamento antes da Copa do Mundo de 2014".
A onda de violência que atinge São Paulo começou no último dia 8 de outubro com assassinatos seletivos de policiais supostamente a mando da principal organização criminosa da cidade.
Segundo as autoridades, durante o último final de semana foram registrados pelo menos 61 ataques com armas de fogo em diferentes pontos da área metropolitana da cidade.
Nos atentados perpetrados entre a noite de sexta-feira e a madrugada de hoje pelo menos 31 pessoas morreram e três ônibus foram incendiados.
Para as autoridades, na explosão de violência também estão envolvidas milícias formadas por policiais que travam uma guerra paralela contra o crime organizado.
Muitas das vítimas são cidadãos alheios ao enfrentamento entre a polícia e os criminosos que foram baleados por desconhecidos em bairros da periferia.
A situação suscitou um clima de tensão que levou milhares de pessoas a deixar de frequentar bares e restaurantes durante as noites enquanto outras evitam usar o transporte público por medo de serem vítimas de um atentado.
"Temos medo de tudo, de pegar o ônibus porque não sabemos se vão atacar o transporte público ou se vão atirar em você chegando em casa", afirmou à Agência Efe a auxiliar contábil Solange Rocha, que diariamente demora duas horas para chegar de sua casa ao trabalho.
Para enfrentar a onda de violência, a polícia iniciou há 15 dias a chamada "Operação Saturação" na comunidade de Paraisópolis e em outros bairros menores nos quais foram detidos no fim de semana passado 76 suspeitos de participar das ações criminosas dos últimos dias.
De janeiro a setembro, segundo dados oficiais, foram registrados na região metropolitana de São Paulo 982 homicídios, número que representa um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado.
Somente neste ano foram assassinados 91 policiais militares, dois agentes civis e três guardas penitenciários, a maioria quando estava fora de serviço.
O mais recente ataque contra membros dos organismos de segurança ocorreu hoje quando dois policiais, fora de seu horário de trabalho, saíam de um banco e foram baleados por desconhecidos que assassinaram um dos agentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário