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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ser bonita demais atrapalha a carreira?

“Eu sempre era demais: bonita demais, sexy demais. Pensei em desistir. Ser bonita atrapalha”. A top model Isabeli Fontana disparou essa frase ano passado, após perder a campanha da Givenchy por causa da sua beleza “excessiva”. Será que esse “problema” acontece apenas nas passarelas ou também em outros ambientes de trabalho?

O estudo de dois economistas israelenses garante que a beleza prejudica as mulheres na hora da seleção para um emprego, independentemente da vaga pretendida. O trabalho mostra que mulheres bonitas têm suas chances de ser contratadas reduzidas em 30%. O fator culminante seria a predominância feminina na área de recursos humanos. No Brasil, por exemplo, as mulheres ocupam 60% do setor de RH. “O motivo é a inveja feminina”, afirma Ze’ev Shtudiner, um dos responsáveis pelo trabalho.

A publicitária Juliana Penha Gomes também realizou uma pesquisa na mesma linha do estudo dos israelenses. Para escrever a tese de mestrado “Beleza e Carreira no Brasil - O significado da beleza para jovens executivas e seu papel no mercado de trabalho”, Juliana entrevistou 15 mulheres. Um dos depoimentos chamou a atenção da publicitária. Era o caso de uma jovem muito bonita que foi aprovada pelo gerente no processo seletivo, mas vetada pelo diretor da empresa. O motivo? O gerente não conseguiria se concentrar e ela atrapalharia a rotina da empresa.

Quer dizer, as empresas pedem claramente em anúncio ou mesmo subjetivamente uma boa aparência. Mas quando um candidato tem excelente aparência é desclassificado exatamente por isso. “Essas contradições são naturais nas relações interpessoais, mas precisam ser modificadas”, diz a psicóloga Adriana Almeida.

A inveja feminina

A designer de interiores Beatriz Coimbra, 25 anos, é do tipo de mulher que não sai de casa sem maquiagem e uma boa produção. Ela acredita que isso, somado à sua beleza, tenham gerado fofocas e ainda a incoveniência de um antigo chefe. “Rolavam comentários maldosos sobre o tempo que eu demorava para me maquiar e um pouco de ‘invejinha’ quando o cliente preferia ser atendido por mim”, conta Beatriz, que trabalha em projetos modulados e decoração de ambientes.



A designer de interiores Beatriz Coimbra acha que beleza atrapalha


Para Adriana Almeida, não é só a beleza que pode causar incômodo. “O ser humano ainda tem dificuldade de lidar com as diferenças”, diz a psicóloga. Ela lembra que até bem pouco tempo a mulher não tinha direitos como os dos homens. Hoje já se propõe legalmente a igualdade entre gêneros, apesar de culturalmente ainda carregarmos algumas ideias, preconceitos e expectativas sem que haja uma análise profunda da situação. “No entanto, a mulher bela deve aprender a se defender de maneira equilibrada e não se deixar frustrar pelas dificuldades”, diz Adriana.

Elas preferem os chefesNão é só em relação à aparência que as mulheres sofrem. Outro dado interessante na pesquisa de Juliana Gomes é que todas as entrevistadas afirmaram que preferem ter um gestor homem.

Segundo Adriana Almeida, isso é resultado do próprio preconceito feminino. “Algumas mulheres relatam que o homem é mais prático, não fala muito, é objetivo, não se apega a problemas insignificantes e sabem lidar com a competitividade”, afirma. Por outro lado, a mulher tende a ser mais detalhista, a ter uma capacidade de análise e interpretação mais favorável aos problemas do universo feminino, como os filhos, por exemplo.

A psicóloga também acredita que viver na coletividade desde criança faz diferença e isso é um ponto positivo para os homens. “Eles aprendem a competir mais cedo do que nós. Enquanto eles dividem o grupo para o futebol, elas estão mais isoladas brincando com as bonecas ou casinha”.

Curiosamente, uma pesquisa recente da Universidade de Hertfordshire mostrou que mulheres transmitem uma imagem mais profissional quando usam saia do que quando vestem calças. Segundo Karen Pine, autora da pesquisa, o resultado a surpreendeu, pois pesquisas anteriores mostraram que mulheres que se vestem com um estilo mais masculinizado eram vistas como mais competentes.

Como disse a psicóloga Adriana Almeida, as relações interpessoais estão mesmo cheias de contradições.

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