BOM CONSELHO PE

Montagem criada Bloggif
SE VOCÊ QUE CRIAR SEU BLOG PARTICULAR,
AQUI NÓS FAZEMOS E DAMOS MANUTEÇÃO. CONTRÁTENOS PELO TELEFONE OU E-MAIL ABAIXO.

(087)8839-1465/9991-9711
aguiadouradafcm@bol.com.br
bandamarcialfreidimasbc@hotmail.com

ANUNCIE AQUI!

Montagem criada Bloggif

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Escrever é a tarefa essencial para escritor que integra painel no domingo.

“Publicar livro é secundário", diz Gonçalo M. Tavares na Fliporto 2011Ele já recebeu os mais importantes prêmios em língua portuguesa.

Gonçalo M. Tavares na Fliporto 2011 (Foto: Luna Markman/G1) 
Escritor Gonçalo M. Tavares na Fliporto 2011
Para Gonçalo M. Tavares o escritor tem que se preocupar apenas em ler e escrever e ponto final. “Publicar é algo secundário. O escritor tem que ler muito e escrever muito para só depois pensar em editar a obra. Críticas e prêmios não têm muita importância”, comentou o poeta português, convidado da 7° Edição da Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto). O evento começou nesta sexta-feira (11) e segue até a próxima terça (15), em Olinda.
A conversa com o escritor e professor universitário foi na pousada onde ele está hospedado no Sítio Histórico, apenas três horas depois de uma maratona de aviões e aeroportos entre Lisboa e Recife. A cara de sono e a roupa amassada eram os sinais. Mas o papo flui. Assim como as dezenas de livros já criados por ele, um atrás do outro. Até agora, 14 foram lançados. Hoje com 42 anos, ele esperou passar dos 30 para mostrá-los ao mundo.
“Sempre tive em mente que era preciso ler muito para me sentir preparado. Comecei na juventude, com obras clássicas. Entre os 20 e 30 anos, escrevi dezena de livros. Achava, e ainda acho, que eles precisam passar pela crítica do tempo para mostrarem seu valor. Eles têm que me vencer pelo cansaço para eu sentir que não há nada mais a ser retocado”, explicou. E foi justamente pelo legado do francês Albert Camus, um dos mais representativos do século 20, que ele começou a incursão pelo mundo da literatura. Hoje, é Gonçalo uma das referências de sua geração em Portugal.
O poeta sente mesmo prazer na escrita. “Quando faço 20 páginas no dia, me sinto realizado”, brinca. Por isso, a publicação acaba sendo apenas uma consequência, não o fim. É essa a mensagem que ele vai passar ao público que estiver presente no painel “Como e por que sou escrito”, quando dividirá a mesa com Fernando Baéz, às 10h, do domingo (13), durante o congresso literário. “É preciso sentir a necessidade orgânica de escrever para virar escritor. É algo que surge naturalmente”, falou.
O bairro
Gonçalo é o autor da série de livros “O bairro”, pela qual já saíram dez títulos. O primeiro foi “O Senhor Valéry”, em 2002. Segundo, este é um projeto de vida. “Criei um bairro imaginário utópico, onde moram personagens que homenageiam escritores e artistas que admiro. Não está definido nem no tempo, nem no espaço, mas seria um lugar que eu gostaria de visitar”, brinca. Pelo menos 40 romances já estão definidos, entre eles, os inspirados na escritora Virgínia Woolf e na coreógrafa Pina Bausch. A escritora Clarisse Linspector também deverá ser lembrada.

Apesar da “curta” carreira editoral, ele já recebeu os mais importantes prêmios em língua portuguesa. Seus livros deram origem a peças de teatro, objetos artísticos, vídeos de arte, ópera, entre outras produções. A obra já foi traduzida em mais de 32 países. O último livro lançado foi “Uma Viagem à Índia” (2010).

Nenhum comentário:

Postar um comentário