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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sexo anal: fazer ou não fazer?

"Devo ou não ceder aos pedidos dele para fazer sexo anal?"
Laura Muller

Muitas garotas têm procurado a gente com a seguinte questão: “Devo ou não ceder aos pedidos dele para fazer sexo anal?” Hum. Esse é um assunto polêmico. Vamos por partes:

A prática do sexo analO sexo anal pode ser uma prática sexual muito prazerosa. Mas... ambos tem de estar realmente a fim. Não adianta só o menino estar morrendo de vontade de fazer. A garota também precisa sentir esse desejo! Senão, fica muito ruim. Para ser prazeroso (para os dois), é preciso estar bem à vontade com a prática. Quando a ideia de fazer sexo anal é, por si só, estimulante, aí há grandes chances de na prática também ser muito gostoso.

Quer algumas dicas? A báaasica é: use camisinha. SEMPRE! Essa é a dica número 1. Outras dicas? Escolha uma posição confortável para vocês e deixem rolar quando sentirem que há clima para isso. Ou seja, quando estiverem beeem a fim. E o que mais? Aí vai de cada casal ir encontrando o melhor jeito de fazer – e de sentir prazer.
Ceder ou não ceder - eis a questão!
Essa sim, me parece uma das questões mais polêmicas envolvendo o sexo anal. Os garotos querem. Já as meninas... nem tanto. Há quem queira sim, claro. E nesse caso não há mal algum. Mas e quem não quer, de jeito nenhum? Deve ceder ao namorado? Eu diria que não. A gente não deve ceder àquilo que a gente não quer de jeito nenhum. Mesmo que isso implique em perder o namorado ou sei lá o quê.

O mais importante nessa história toda é a questão dos limites: você precisa, antes de tudo, respeitar os seus limites. Se algo não lhe faz bem, é importante conseguir dizer “não, não quero”. E se o namorado não conseguir entender e quiser até terminar o namoro por isso? Talvez seja, então, o caso de você pensar: será que vale mesmo a pena estar com alguém que não consegue respeitar os seus limites?

Lembre que uma relação a dois só é bacana mesmo quando há essa palavrinha tão importante em jogo: respeito – a si mesma(o) e, claro, mútuo!

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